Alguns Homens não fazem certas atrocidades, como no caso das guerras e da corrupção, por não acreditarem no Ser Humano. As Guerras, inclusive a urbana são feitas, mais das vezes, por que o próprio Ser Humano não Acredita em si mesmo. Não têm consciência de si mesmo. Vide os europeus no início do Século XX. E os próprios brasileiros nos dias de hoje.
Na Europa do início do Séc.XX, os poloneses não esperavam pela Guerra e não modernizaram suas armas. E pagaram caro com o massacre, com o genocídio generalizado. Só na floresta de Katin foram mais de 12000 oficiais e intelectuais mortos a tiros, manual e pessoalmente pelos russos.
Ao mesmo tempo, os pacatos cidadãos alemães do entre guerras acreditavam em qualquer coisa e obedeciam sem discutir a qualquer tipo de autoridade.
Ao mesmo tempo, os franceses curtiam, pelo menos a maior parte deles, as suas belíssimas ribaltas e a vida festiva e não se defenderam como deveriam. Aliás como o fizeram em várias outras situações.
Quase ninguém se preparou para o que viria. Poucos tinham consciência mais clara do que eram e faziam.
A preparação melhor acontecia em maior grau e de forma infeliz com os queriam, e se organizavam, ainda que precariamente, para fazer o mal, como foi o caso dos Nazistas. Nem mesmo eles estavam tão preparados assim para o que propuseram a fazer. Tanto que foi grande a derrocada que viveram ao final de mais de 5 anos de guerra.
Não havia uma entidade, uma instância que fosse capaz de produzir o aviso de que alguma coisa ia explodir. Os intelectuais foram relegados ao isolamento, talvez procurado e preparado por eles mesmos, até por soberba e vontade não se misturarem com os mortais.
Só quando os grandes nomes judeus começaram a ser expulsos das universidades e dos postos que ocupavam, alguma luz pode ter se acendido. Entre eles, os banqueiros e donos de grandes fortunas que não coadunavam com o regime.
Apesar de tudo, poucos foram os que fugiram a tempo e em segurança.
Nos dias de hoje vivem-se tempos de descrença e alienação no Brasil.
Basta ver o tipo de música que faz mais sucesso e da qual a alienação é a marca registrada. O pequeno rol de temas não foge muito à exaltação dos valores materiais, ao sexo desenfreado e quase sempre apenas fictício, à incitação à violência e ao crime e mais uma meia dúzia de temas dos quais não se foge.
Entre os temas mais inocentes está a eterna vontade retornar aos valores mais simples e que também não deixa de ser alienada e irresponsável. Do tipo em que o autor da letra não consegue mais viver na cidade. Também se fala em futebol como se fosse, e é em muitos casos, a única razão de existir da maioria das pessoas.
Como na frase atribuída a Renato Russo, o que importa é o presente, sem grandes preocupações com os resultados e com o que virá.
De toda a forma, a falta de questionamentos existenciais e de engajamento político é uma demonstração de alienação. Letras como Geração Coca-cola, Que País é esse ou Vento do Litoral, feitas por Renato Russo não se encaixam na existência da grande maioria dos jovens. Não foi só a batata frita que venceu. O mcdonalds e o sertanejo universitário, eternamente no primeiro semestre da "facul", é que fazem a cabeça, cheia do mesmo gel do penteado, dos graduandos do presente, no Brasil.
O resultado, mesmo que indireto é a guerra. Se não há motivação política para uma guerra entre nações, ela é feita nas ruas. Ela é fruto da falta de engajamento e da ignorância generalizada. O raciocínio é até simplista mas óbvio: Se o graduando e até mesmo os graduados e pós graduados da universidade não ligam para a busca de valores e questionamentos mais elevados, o que dizer do marginal, daquele que fugiu da escola lá pela 6ª ou 7ª série? Nesse contexto é que surgem os extremos e o mal que se avoluma nas páginas policiais.
De qualquer maneira, é uma guerra. Poucos são os que perdem. Em geral, marginais matam marginais e a notícia vira apenas estatística não dando muito trabalho à polícia. O problema só toma corpo quando o mal sai das áreas mais pobres da cidade e ataca a classe média. Somente aí é que a notícia vira indignação. Mas o processo e a ignorância não são o bastante para ver as verdadeiras causas...
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
Cúmulo da burrice e da ignorância
Desabafo de quem "tentou" dormir numa cidade extremamente bagunçada e sem lei, em um final de semana das férias:
"Pirapora, meia noite e meia, hora, de uma sexta para sábado...
02 de agosto de 2013...
Realmente a burrice de nosso povo não tem limites...
Às vezes parece que a burrice brasileira não é incômoda...
Somos burros mas não agredimos ninguém...
Tirando os paraguaios e as memórias do duque de caxias, nada poderia ser dito contra nós...
Mas a burrice também pode extrapolar...
É o caso dessa cidade!!!"
É o tal do som de carro aliado à incapacidade de se fazer valer a autoridade numa terra de ninguém...
"Pirapora, meia noite e meia, hora, de uma sexta para sábado...
02 de agosto de 2013...
Realmente a burrice de nosso povo não tem limites...
Às vezes parece que a burrice brasileira não é incômoda...
Somos burros mas não agredimos ninguém...
Tirando os paraguaios e as memórias do duque de caxias, nada poderia ser dito contra nós...
Mas a burrice também pode extrapolar...
É o caso dessa cidade!!!"
É o tal do som de carro aliado à incapacidade de se fazer valer a autoridade numa terra de ninguém...
10 motivos para a Universidade ser comunista
Em certos casos é
necessário ser bem explícito para levar as pessoas a pensarem...
Por que as
universidades, professores e estudantes de nível superior,
geralmente das áreas de ciências humanas, têm tanto empenho em
defender o comunismo?
Por que se arriscam
tanto a tomar posição de DEFESA de alguns tipos como Lênin, Fidel
Castro e Guevara, mesmo sabendo, e lhes sendo claro que:
a) tais regimes não
funcionam economicamente;
b) matam muito para se
manterem, e
c) não garantem a
mínima qualidade de vida a quem não for do partido, ou seja, a uma
minoria?
Claro que não se pode
responder a tal pergunta somente com um pequeno texto. Mas é
possível especular bastante os motivos de assumirem esse risco.
O assunto fica mais
interessante ainda, quando se pensa que quem se arrisca, supostamente, é gente que
pensa mais que a média do nosso povo.
Esses são apenas
alguns exemplos de como pode ser útil agitar uma bandeira cujo
vermelho significa muito mais SANGUE que qualquer outra coisa...
Defender o comunismo:
1 – tira a
responsabilidade de ser eficiente;
R – Sempre existe e
existirá o questionamento de que o dinheiro gasto nas escolas
públicas de educação superior deveria dar retorno aos cofres do
governo e, assim, indiretamente, atender as necessidades de
desenvolvimento do país. Com o comunismo esse problema está
resolvido.
Para comunistas não
existe competição. O pedreiro, por exemplo, deve ganhar o mesmo que
o médico que passou anos e mais anos na escola. Então, sendo o país
comunista, acabou-se qualquer questionamento sobre a eficiência com
que deve ser gasto o dinheiro para o ensino superior. Daí para o
gasto desenfreado com projetos absurdos e sem qualquer ligação com
o real, basta apenas um pulinho.
2 – Ajuda a
incriminar o empresariado pelos problemas econômicos;
R – O empresariado é
a classe capitalista na cabeça dos comunistas com roupa de marca ou
cigarrinho de maconha na boca (muitas vezes os dois). Assumindo e
reforçando continuamente a posição de serem comunistas, o pessoal
da “academia” tira de si qualquer responsabilidade pelo sucesso
ou insucesso do país. Cientes de que um regime comunista verdadeiro
e JUSTO é impossível, lutam sempre por uma utopia inalcançável - utopia é inalcançável.
Como ela não chega, podem continuar pondo a culpa nos outros e não
em si mesmos pela falta de mudanças.
3 – Finge que não
faz política mas faz;
R – Os estudantes e
professores comunistas são como moças, donzelas que sublimam seu
desejo sexual. Aqui, no caso, a inocência, a candura vem de ,
supostamente, não haver empenho em fazer política. SUPOSTAMENTE,
pois o que conta não é o que se fala. É o que se faz, e quando,
por exemplo, se abre um “Centro de Difusão do Comunismo” como na
UFOP, o que conta não é a mensagem transmitida, mas os resultados
obtidos. Podem falar o tempo todo em diversidade de ideias, mas
quando se defendem regimes mantidos por nomes como Lênin, Stalin,
Mao Tsé Tung ou Fidel Castro, não importa o nome que se está
dando, mas o que se faz é a defesa do mal indiscutível que esses
caras fizeram.
4 – Ajuda a
inventar motivos para gastar;
R – Fazer muitas
despesas é muito importante em um órgão público. É gastando muito que se vai conseguir agradar os amigos, por exemplo. E nem
precisa ser de maneira ilícita, não. Aquela viagem internacional,
aquele congresso sobre o formato da asa da libélula lá na sibéria.
Qualquer coisa ajuda. Todo mundo fica feliz quando há motivos para
esbanjar.
Apareça alguém para
se posicionar a respeito da proteção às formiguinhas do campus,
arranje mais uns 5 ou 6 que o apoiem e logo já poderá conseguir uma
verba para iniciar um estudo, para iniciar uma comissão, para
preparar um congresso, que vai produzir anais, que serão base para
reflexão, e que serão fontes para vários doutorados, que criarão
um novo curso superior.
Neste curso, com ampla
grade curricular, serão estudadas as enormes dificuldades por que
passam as formiguinhas nos campi das universidades. Será ensinado a
construir túneis, com a ajuda de engenheiros, claro, para que possam
passar por baixo da estrada, protegidas dos carros. Serão estudadas
as melhores formas de reprodução das formigas no trânsito da
escola. E o mais importante de tudo, será criado um departamento
inteiro com orçamento próprio e totalmente AUTÔNOMO para gerenciar
tudo que se refira às formiguinhas do campus... E gastar muito...
5 – Cria polêmica
e ganha espaço na media;
R – A diversidade de
ideias é muito importante. Questão de bom senso. Do brainstorm dos
vários conhecimentos de uma sociedade é que vão surgir as boas
ideias verdadeiras e APLICÁVEIS a uma sociedade. Mas quando se
defendem utopias inexistentes - utopias são inexistentes - fica fácil conseguir publicidade. As
pessoas e instituições que têm os “pés no chão” não vão
perder muito tempo com essas discussões e o mérito de revê-las,
muito superficialmente, como sempre, vai recair sobre a media, que
faz o que quiser da informação. E sobretudo a propaga e valoriza as
mais estapafúrdias ideias.
6 – Nega a verdade
extra acadêmica;
R – É importante
reforçar a dicotomia, a separação entre o ambiente acadêmico e a
vida. Repisando-se expressões como autonomia, subversão e opressão,
os teóricos ficam com todo o poder para criar, ou tentar criar o seu
mundo próprio, regido pelas próprias regras. Afinal de contas, a
ambição por poder é uma companhia constante da vaidade. A mesma
vaidade que faz tantas pessoas procurarem indefinidamente aumentar e
se vangloriarem de suas vitórias acadêmicas.
Interessante é que a
ambição por glória parece caminhar na direção contrária dos
resultados verdadeiros. Einstein não teve muito tempo para se
vangloriar. Feynman, com certeza, não se vangloriava de seus feitos,
até por que deveu os dois cânceres de que morreu à sua obra.
O certo é que a
Universidade ou a academia, como se quiser chamar, precisa de regras
próprias a serem ditadas e editadas em seu próprio ambiente e em
seu próprio proveito. Mais ou menos como se faz no legislativo.
Deixar que a busca de eficiência ou a competição passem a fazer
parte, pelo menos explícita do seu dia a dia não interessa a
ninguém. Assim a permissão, mesmo que fictícia, de que se propague
o comunismo é uma forma bem confortável de continuar mantendo o
poder.
7 – Quando
combatida pode-se fazer de vítima;
R – Nada melhor que
ser incompetente no mundo acadêmico. A compaixão é uma virtude na academia. Ajuda-se um pouco aqui,
defende-se um amigo ali. Tudo do bom e do melhor , principalmente,
para quem é fraco. Mesmo se essa fraqueza é causada por se
defenderem causas mortas. No caso dos comunistas da academia, o
posicionamento do lado “mais fraco” acaba, com pouca dificuldade,
lhes rendendo a posição de “minorias” ou seja, tem que ser
defendidos. Não importa o tamanho da idiotice que se estiver
defendendo.
8 – Faz média com
professores e alunos alienados;
R- Não faz nada mal um
pouco de propaganda positiva. Sobretudo se o cargo de reitor é
conseguido no voto. Por que não se “alinhar” com os comunistas
do local. Afinal de contas, quanto mais alienado, mais fácil de ser
manipulado. Gastamos um pouquinho aqui e ali com um novo “brotinho”
do manifesto comunista. Continuamos fazendo tudo como acharmos
melhor. E pronto, continuaremos a nos reeleger, indefinidamente.
O cruel disso tudo é
que a liberdade conseguida pela administração quando consegue
conter os comunistas em suas bolhas pode ser usada para o bem e para
o mal. Bem utilizada, as escolas de ciências humanas continuam lá,
no seu cantinho, idolatrando assassinos e a escola ainda consegue
produzir algo de bom na engenharia, na medicina e e em outras áreas.
Mal utilizado, o sossego conseguido pelo gestor vai virar é dinheiro
na sua conta, com projetos voltados apenas para os ganhos pessoais de
quem cuida do dinheiro.
O ideal seria
participação e engajamento verdadeiro, não em causa própria, o
que fica até barato para ser administrado. Mas em prol do verdadeiro
desenvolvimento das instituições e dos respectivos resultados.
9 – Atende a
pressupostos teóricos muito difundidos;
R – É enorme a gama
de conhecimento gerado em torno da defesa do comunismo. O pior é que
não se trata de defesa do comunismo. Geralmente, o conhecimento
produzido se refere à opressão que a sociedade faz sobre o
indivíduo como é o caso de Foucault e da escola de frankfurt. Mas é
facílimo transferir o questionamento do poder para a bipolaridade
entre comunismo e capitalismo, quando se quer. Sobretudo devido à
simplificação que é um costume muito comum do ser humano e,
inclusive dos senhores doutores comunistas de plantão. É muito
fácil se posicionar em apenas um lado das coisas e não mergulhar na
verdade dos outros. Logo quem, supostamente, deveria ser capaz de
como o “filósofo” se por de fora do movimento para observá-lo
melhor.
10 – Alimenta o
ego de muitos e distrai a mente.
R – Mesmo o mais
eficiente, inteligente e diligente dos alunos ou dos mestres de
engenharia ou o professor de cirurgia geral podem precisar de uma
catarse. Todo mundo precisa desabafar e se descontrair com alguma
coisa. A distração faz parte da vida. Por que não se envolver com
utopias, supostamente, inofensivas e gente tão inocente a ponto de
acreditar nelas. É como ver uma novela que se desenvolve no mundo
real. Como é utopia, nunca vai sair do papel e das mentes das
pessoas, mesmo. Nunca vai mudar o statos quo. Então por que não
relaxar e gozar?
Vamos fazer passeata,
vestir a camisa do tchê, chamar os amigos de “reacinhas” e tudo
mais. É tudo brincadeira. Afinal de contas, nós vamos continuar a
viver, mesmo, é com o salário produzido pela exploração que o
empresário faz com o trabalhador.
Afinal, nós todos
sabemos que a principal diferença entre capitalismo e socialismo é
quem sangra o povo: se são os empresários ou se são as minorias
representadas pelos membros dos partidos.
Aliás, essa parte do ego explica muita coisa. Em muitos casos, mesmo o comunista mais chique, aquele que não abre mão da roupa de marca ou da viagem internacional, continua agindo como um alienado mental ao defender suas ideias. O curioso é que se tal empenho em lutar pela causa fosse revertido em vontade ganhar dinheiro, ele não precisaria esperar o salário da universidade para satisfazer seus caros gostos pessoais. Ele poderia transferir seus ímpetos para a iniciativa privada e conseguir altos ganhos devidos à sua vontade se dar bem. Poderia até gerar empregos. Talvez. Mas, com certeza, seria bem mais ético...
Aliás, essa parte do ego explica muita coisa. Em muitos casos, mesmo o comunista mais chique, aquele que não abre mão da roupa de marca ou da viagem internacional, continua agindo como um alienado mental ao defender suas ideias. O curioso é que se tal empenho em lutar pela causa fosse revertido em vontade ganhar dinheiro, ele não precisaria esperar o salário da universidade para satisfazer seus caros gostos pessoais. Ele poderia transferir seus ímpetos para a iniciativa privada e conseguir altos ganhos devidos à sua vontade se dar bem. Poderia até gerar empregos. Talvez. Mas, com certeza, seria bem mais ético...
A parte triste dessa
história é que significa menos um ponto, ainda, infelizmente, para
as ciências humanas. Além de só servirem, maioria das vezes, para produzir mais e mais
trabalhos e ideias sobre os mesmos pontos, pois raras vezes são
capazes de criar projetos práticos e úteis para o desenvolvimento
do país. A própria sociedade em geral, no mundo inteiro, não pode
se orgulhar de ter obtido sucessos e mais sucessos devido à
influência das ciências humanas. Não existe um equivalente nas
ciências humanas de uma invenção do avião, do computador, ou da
cura da varíola ou da paralisia infantil.
Freud até que chegou perto. Quem o leu e aprendeu sobre sua obra é capaz de reconhecer sua grandeza direta e indireta. Chomsky também semeou muita coisa boa. Mas nada que pudesse ser tateado e que beneficiasse diretamente às classes mais humildes...
Freud até que chegou perto. Quem o leu e aprendeu sobre sua obra é capaz de reconhecer sua grandeza direta e indireta. Chomsky também semeou muita coisa boa. Mas nada que pudesse ser tateado e que beneficiasse diretamente às classes mais humildes...
Ainda conseguem piorar
o negócio fazendo gastos inúteis e criando caso com a população
que quer trabalhar e produzir de verdade. Os que querem trabalhar,
felizmente, não são apenas os empresários. Não! Muitos humildes
trabalhadores e gente da classe média, geralmente pais e mães dessa
turminha, já sabem que não adianta ficar questionando demais. Não!
O importante é trabalhar e buscar algum objetivo verdadeiro para
melhorar a vida, tanto individualmente, quanto a do povo.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
A intuição feminina e a criação científica
A intuição sempre fez parte da produção científica feminina. Ao começar um trabalho científico a mulher já começa um passo à frente devido à sua capacidade de intuir os caminhos e os possíveis resultados a que quer chegar.
A produção científica não é, ao contrário do que possa parecer, uma atividade robótica, extremamente metódica. O método aparece apenas como consequência de uma série de ideias originais que antecedem o trabalho propriamente dito. É nesse momento, principalmente, que vale a originalidade, a experiência e o sentimento feminino para definirem as bases de um trabalho. Nesse ponto, que a mulher por sua natureza mais reflexiva e sensibilidade mais apurada tende a tomar as decisões certas sobre que caminhos seguir para completar a tarefa.
Já no caso dos resultados a intuição é tão forte que se costuma partir deles para a construção do trabalho científico: A pessoa observa um fenômeno, mesmo que seja apenas uma vez. A certeza de que se trata de um fato digno de registro científico é tão grande, devido a um sentimento interno da mulher, que o objetivo do trabalho passa a ser a comprovação e o registro de como aquilo aconteceu. Ou seja, basta observar o fenômeno já conhecido, obter dados, sistematiza-los, fazer as comparações teóricas e produzir as conclusões.
Seja descobrindo como fazer um trabalho científico ou determinando onde quer chegar, a intuição feminina é um passo à frente na obtenção de resultados científicos. Ao contrário do que se pode imaginar, o sentimento interno também pode influenciar positivamente, e muito, o desenvolvimento de uma pesquisa e a produção de conhecimento.
A produção científica não é, ao contrário do que possa parecer, uma atividade robótica, extremamente metódica. O método aparece apenas como consequência de uma série de ideias originais que antecedem o trabalho propriamente dito. É nesse momento, principalmente, que vale a originalidade, a experiência e o sentimento feminino para definirem as bases de um trabalho. Nesse ponto, que a mulher por sua natureza mais reflexiva e sensibilidade mais apurada tende a tomar as decisões certas sobre que caminhos seguir para completar a tarefa.
Já no caso dos resultados a intuição é tão forte que se costuma partir deles para a construção do trabalho científico: A pessoa observa um fenômeno, mesmo que seja apenas uma vez. A certeza de que se trata de um fato digno de registro científico é tão grande, devido a um sentimento interno da mulher, que o objetivo do trabalho passa a ser a comprovação e o registro de como aquilo aconteceu. Ou seja, basta observar o fenômeno já conhecido, obter dados, sistematiza-los, fazer as comparações teóricas e produzir as conclusões.
Seja descobrindo como fazer um trabalho científico ou determinando onde quer chegar, a intuição feminina é um passo à frente na obtenção de resultados científicos. Ao contrário do que se pode imaginar, o sentimento interno também pode influenciar positivamente, e muito, o desenvolvimento de uma pesquisa e a produção de conhecimento.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Os Zumbis do Bolsa Família
Não são todos, com certeza!
Muita Gente Boa já firmou o pé, confiando no dinheiro do Bolsa Família.
Esse pessoal, boa parte das vezes, é o mesmo que, ao primeiro pedido, se apresenta para pedir a suspensão do benefício.
Só para dar um exemplo;
Em um Município de Minas Gerais, um mecânico e sua esposa, professora, voltaram de São Paulo havia uns 3 anos.
Quando entrevistados pelo pessoal da Assistência Social da Cidade, não negaram nenhuma informação. Contaram das rendas que tinham e de quanto ganham e quantas pessoas vivem na casa. Tudo com educação e cortesia. Nada de uma atitude de reserva ou de ficar na defensiva em relação a quaisquer assuntos.
Falando sobre o retorno à sua terra, contaram das dificuldades que tiveram ao voltar para casa e demonstraram boa vontade, até, se fosse o caso, de pedirem o cancelamento.
Existem vários outros casos semelhantes em que o Bolsa Família é útil em um determinado momento. Mas ao longo do tempo passa a ser dispensável à medida que a família vai melhorando as condições de vida.
Entretanto, como cabe ao ser humano, sempre existem os absurdos por aí...
Mas tem uma turminha complicada recebendo esse dinheiro.
Bastam duas cenas para entender como essas pessoas vivem:
Cenário I
A assistente social tenta fazer uma entrevista às 08:00 hs da manhã que é quando começa o expediente.
Sem chance, pois ninguém atende a porta. A impressão que se tem é de que a casa está vazia ou de que estão todos mortos.
Em alguns casos, as visitas JÁ são agendadas à tarde por que a família "visitada" não atende, em hipótese nenhuma, durante a manhã.
Somente depois de 13 ou 14 horas é possível fazer um contato imediato de 3º grau com os indigentes.
Cenário II
Durante as visitas feitas por volta das 3 ou 4 horas da tarde, a assistente social e outros funcionários da prefeitura tem enorme dificuldade em serem atendidos.
Quando, depois de muito tempo, alguém sai à porta, percebe-se que a pessoa procurada estava dormindo.
Ao entrar na casa, qual não é a surpresa de ver que havia mais 4 ou 5 pessoas, e que ninguém se deu ao trabalho, sequer, de ABRIR a porta e ver quem era...
Encontrado esse quadro, há grande possibilidade de a família citada, incluindo pais, avós, cachorros, patos e galinhas estarem assistindo novelas mexicanas ou outros programas tão informativos quanto.
E o funcionário que precisa cumprir sua tarefa fica lá fora esperando, à mercê da boa vontade dessa gente.
Geralmente, essas são as mesmas pessoas para as quais nenhum programa de incentivo funciona.
Não participam das atividades propostas pelas prefeituras em apoio ao bolsa família;
Os filhos vão à escola mas não apresentam desenvolvimento nenhum e atrapalham os que tem alguma chance.
O dinheiro recebido é gasto, boa parte, pelo menos, em bebidas alcoólicas e jogos de azar.
As iniciativas de incentivo ao desenvolvimento pessoal como o projovem ou qualquer outra iniciativa dos municípios são procuradas apenas em função dos benefícios imediatos como o lanche ou o dinheiro das respectivas bolsas.
A médio e longo prazo, essas serão as mesmas pessoas, tão conhecidas nos municípios do interior, que MESMO RECEBENDO VÁRIOS BENEFÍCIOS, vivem nas portas das prefeituras pedindo mais um dinheirinho para o gás ou para o aluguel.
E O PIOR É QUE CONSEGUEM. Prefeitos, outros políticos e até os funcionários mais bem intencionados são obrigados a fazerem esse tipo de caridade devido à opinião pública que, certamente, ficará do lado destes pedintes.
Quase ninguém reconhece o problema, mas o assunto já faz parte do senso comum dos profissionais ligados às áreas sociais. Caberia a aplicação de questionários e a sistematização do assunto por intelectuais da área.
Claro que existem as exceções e as pessoas que realmente passam por dificuldades. Mas a expressão MOMENTÂNEA tem grande peso na hora de definir entre os casos esporádicos e os patológicos.
Ninguém fala em números desse tipo de pessoa, mas que deve ser relevante deve. Caberia pelo menos uma pesquisa por parte do governo de quantas pessoas se encaixam em tal perfil. De posse dessas informações seria possível dirigir políticas públicas mais objetivas e mais incisivas para diminuir essa população.
Encontrar os defeitos e não apresentar a solução é fácil.
Neste caso, o trabalho é longo...
Passa, necessariamente, pela educação, mas há que se pensar, certamente, em coerção.
Afinal, o dinheiro gasto com essas pessoas é do público, que trabalha.
Por fim, a notícia boa!
O Bolsa Família dá lucro para o governo, ou melhor, OS GOVERNOS.
Está na reportagem do Estadão e já foi discutido em outros trabalhos de universidades.
Os valores ganhos com os impostos é maior do que o gasto com as famílias.
Até os maiores defensores têm argumentos para provar o impacto positivo sobre as contas do governo:
"Porque injetar dinheiro em comunidades pobres é interessante para a circulação do capital. Lição simples de história econômica geral." - Por Carol Bazzo
Tanto os argumentos, quanto os efeitos positivos do Bolsa Família são indiscutíveis.
Mas, que os relatos acima possam demonstrar que há riscos, sim, nas ações assistencialistas.
Somente a educação continuada, a autocrítica do programa e a discussão sobre o assunto é que podem garantir um quadro duradouro e positivo para esse tipo de programa.
Muita Gente Boa já firmou o pé, confiando no dinheiro do Bolsa Família.
Esse pessoal, boa parte das vezes, é o mesmo que, ao primeiro pedido, se apresenta para pedir a suspensão do benefício.
Só para dar um exemplo;
Em um Município de Minas Gerais, um mecânico e sua esposa, professora, voltaram de São Paulo havia uns 3 anos.
Quando entrevistados pelo pessoal da Assistência Social da Cidade, não negaram nenhuma informação. Contaram das rendas que tinham e de quanto ganham e quantas pessoas vivem na casa. Tudo com educação e cortesia. Nada de uma atitude de reserva ou de ficar na defensiva em relação a quaisquer assuntos.
Falando sobre o retorno à sua terra, contaram das dificuldades que tiveram ao voltar para casa e demonstraram boa vontade, até, se fosse o caso, de pedirem o cancelamento.
Existem vários outros casos semelhantes em que o Bolsa Família é útil em um determinado momento. Mas ao longo do tempo passa a ser dispensável à medida que a família vai melhorando as condições de vida.
Entretanto, como cabe ao ser humano, sempre existem os absurdos por aí...
Mas tem uma turminha complicada recebendo esse dinheiro.
Bastam duas cenas para entender como essas pessoas vivem:
Cenário I
A assistente social tenta fazer uma entrevista às 08:00 hs da manhã que é quando começa o expediente.
Sem chance, pois ninguém atende a porta. A impressão que se tem é de que a casa está vazia ou de que estão todos mortos.
Em alguns casos, as visitas JÁ são agendadas à tarde por que a família "visitada" não atende, em hipótese nenhuma, durante a manhã.
Somente depois de 13 ou 14 horas é possível fazer um contato imediato de 3º grau com os indigentes.
Cenário II
Durante as visitas feitas por volta das 3 ou 4 horas da tarde, a assistente social e outros funcionários da prefeitura tem enorme dificuldade em serem atendidos.
Quando, depois de muito tempo, alguém sai à porta, percebe-se que a pessoa procurada estava dormindo.
Ao entrar na casa, qual não é a surpresa de ver que havia mais 4 ou 5 pessoas, e que ninguém se deu ao trabalho, sequer, de ABRIR a porta e ver quem era...
Encontrado esse quadro, há grande possibilidade de a família citada, incluindo pais, avós, cachorros, patos e galinhas estarem assistindo novelas mexicanas ou outros programas tão informativos quanto.
E o funcionário que precisa cumprir sua tarefa fica lá fora esperando, à mercê da boa vontade dessa gente.
Geralmente, essas são as mesmas pessoas para as quais nenhum programa de incentivo funciona.
Não participam das atividades propostas pelas prefeituras em apoio ao bolsa família;
Os filhos vão à escola mas não apresentam desenvolvimento nenhum e atrapalham os que tem alguma chance.
O dinheiro recebido é gasto, boa parte, pelo menos, em bebidas alcoólicas e jogos de azar.
As iniciativas de incentivo ao desenvolvimento pessoal como o projovem ou qualquer outra iniciativa dos municípios são procuradas apenas em função dos benefícios imediatos como o lanche ou o dinheiro das respectivas bolsas.
A médio e longo prazo, essas serão as mesmas pessoas, tão conhecidas nos municípios do interior, que MESMO RECEBENDO VÁRIOS BENEFÍCIOS, vivem nas portas das prefeituras pedindo mais um dinheirinho para o gás ou para o aluguel.
E O PIOR É QUE CONSEGUEM. Prefeitos, outros políticos e até os funcionários mais bem intencionados são obrigados a fazerem esse tipo de caridade devido à opinião pública que, certamente, ficará do lado destes pedintes.
Quase ninguém reconhece o problema, mas o assunto já faz parte do senso comum dos profissionais ligados às áreas sociais. Caberia a aplicação de questionários e a sistematização do assunto por intelectuais da área.
Claro que existem as exceções e as pessoas que realmente passam por dificuldades. Mas a expressão MOMENTÂNEA tem grande peso na hora de definir entre os casos esporádicos e os patológicos.
Ninguém fala em números desse tipo de pessoa, mas que deve ser relevante deve. Caberia pelo menos uma pesquisa por parte do governo de quantas pessoas se encaixam em tal perfil. De posse dessas informações seria possível dirigir políticas públicas mais objetivas e mais incisivas para diminuir essa população.
Encontrar os defeitos e não apresentar a solução é fácil.
Neste caso, o trabalho é longo...
Passa, necessariamente, pela educação, mas há que se pensar, certamente, em coerção.
Afinal, o dinheiro gasto com essas pessoas é do público, que trabalha.
Por fim, a notícia boa!
O Bolsa Família dá lucro para o governo, ou melhor, OS GOVERNOS.
Está na reportagem do Estadão e já foi discutido em outros trabalhos de universidades.
Os valores ganhos com os impostos é maior do que o gasto com as famílias.
Até os maiores defensores têm argumentos para provar o impacto positivo sobre as contas do governo:
"Porque injetar dinheiro em comunidades pobres é interessante para a circulação do capital. Lição simples de história econômica geral." - Por Carol Bazzo
Tanto os argumentos, quanto os efeitos positivos do Bolsa Família são indiscutíveis.
Mas, que os relatos acima possam demonstrar que há riscos, sim, nas ações assistencialistas.
Somente a educação continuada, a autocrítica do programa e a discussão sobre o assunto é que podem garantir um quadro duradouro e positivo para esse tipo de programa.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Um vulcão de qualidade e eficiência - Uma visita ao Etna
Estamos em Belo Horizonte, num quatro de julho.
Poderia ser apenas mais um aniversário da independência dos Estados Unidos.
Mas minha brilhante namorada quis ir ao Etna.
Tudo bem. Vulcão, fogos de artifício, tudo é fogo é calor...
Primeira vez que entro na tal empresa. Estacionamento apertado com aventuras arriscadas de ter que invadir a contramão para guardar o carro. Começa aí.
Depois, a promoção de "até 70%" que deve valer apenas para uns 2 ou 3 itens, dos quais, direito meu, não vi nenhum. Preços bem mais altos em geral, que os de lojas comuns. Muito poucos itens são "compráveis".
Andando pela loja, não se pode voltar atrás, principalmente se estiver com carrinho. Há um percurso definido que deve ser seguido como numa romaria.
Cismamos de lanchar. apenas um cliente estava na nossa frente. Fui ao banheiro e voltei e o cliente que estava no caixa, ainda não tinha conseguido fazer o pedido, tamanha a competência e a boa vontade das funcionárias.
Pegamos o lanche. que se registre: uma torta de frango e uma lata de suco de pêssego para os dois dividirmos.
Sentamos, lanchamos e fomos tentar pagar. Simplesmente as duas funcionárias que estavam atrás do balcão, que não eram a caixa, não nos perceberam. E ficamos ali parados.
Até quando contar ou marcar o tempo no relógio para ser atendidos? E ficamos... Ficamos... Ficamos... Ficamos... e Ficamos. E ainda esperamos mais um pouquinho depois disso.
Calmamente, como deveria ser, falei com a namorada. "Já deu, né?"... E fomos saindo com nossas compras. Ficamos mais meia hora rodando pela loja. Cheguei a abordar um empregado e informar que não havia pagado meu lanche e que estava à disposição para fazer isso. Com a humilde condição de que houvesse alguém no caixa para recebê-lo.
Até teria lembrado, talvez, de pedir para pagar o lanche na hora de passar as minhas parcas comprinhas. Mas a fila ficou enorme.
No altofalante alguém avisou: "Fulana e beltrana: frente de caixa". Aí a fila andou. Mas como lembrar do pagamento do lanche nessa bagunça toda? Acabou que, depois de bastante tempo, consegui abandonar tal navio. Novamente a aventura de fazer as curvas na contramão para sair. E finalmente ganhei a rua.
Que alívio!
A vontade voltar não é muito grande. E a de não voltar e até de ver a loja fechada é muito maior.
Não é pelos vinte centavos, ou melhor R$10,00 do lanche. Só mandar a boleta que eu pago.
Poderia ser apenas mais um aniversário da independência dos Estados Unidos.
Mas minha brilhante namorada quis ir ao Etna.
Tudo bem. Vulcão, fogos de artifício, tudo é fogo é calor...
Primeira vez que entro na tal empresa. Estacionamento apertado com aventuras arriscadas de ter que invadir a contramão para guardar o carro. Começa aí.
Depois, a promoção de "até 70%" que deve valer apenas para uns 2 ou 3 itens, dos quais, direito meu, não vi nenhum. Preços bem mais altos em geral, que os de lojas comuns. Muito poucos itens são "compráveis".
Andando pela loja, não se pode voltar atrás, principalmente se estiver com carrinho. Há um percurso definido que deve ser seguido como numa romaria.
Cismamos de lanchar. apenas um cliente estava na nossa frente. Fui ao banheiro e voltei e o cliente que estava no caixa, ainda não tinha conseguido fazer o pedido, tamanha a competência e a boa vontade das funcionárias.
Pegamos o lanche. que se registre: uma torta de frango e uma lata de suco de pêssego para os dois dividirmos.
Sentamos, lanchamos e fomos tentar pagar. Simplesmente as duas funcionárias que estavam atrás do balcão, que não eram a caixa, não nos perceberam. E ficamos ali parados.
Até quando contar ou marcar o tempo no relógio para ser atendidos? E ficamos... Ficamos... Ficamos... Ficamos... e Ficamos. E ainda esperamos mais um pouquinho depois disso.
Calmamente, como deveria ser, falei com a namorada. "Já deu, né?"... E fomos saindo com nossas compras. Ficamos mais meia hora rodando pela loja. Cheguei a abordar um empregado e informar que não havia pagado meu lanche e que estava à disposição para fazer isso. Com a humilde condição de que houvesse alguém no caixa para recebê-lo.
Até teria lembrado, talvez, de pedir para pagar o lanche na hora de passar as minhas parcas comprinhas. Mas a fila ficou enorme.
No altofalante alguém avisou: "Fulana e beltrana: frente de caixa". Aí a fila andou. Mas como lembrar do pagamento do lanche nessa bagunça toda? Acabou que, depois de bastante tempo, consegui abandonar tal navio. Novamente a aventura de fazer as curvas na contramão para sair. E finalmente ganhei a rua.
Que alívio!
A vontade voltar não é muito grande. E a de não voltar e até de ver a loja fechada é muito maior.
Não é pelos vinte centavos, ou melhor R$10,00 do lanche. Só mandar a boleta que eu pago.
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04 de julho,
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funcionários retardados,
grandes lojas,
mau atendimento,
oferta mixuruca,
vulcao
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Nem por 20 centavos, muito menos por R$10,00
Dia 04 de julho de 2013.
Poderia ser apenas mais um aniversário da independência dos Estados Unidos.
Mas minha brilhante namorada quis ir ao Etna.
Tudo bem. Vulcão, fogos de artifício, tudo é fogo é calor...
Primeira vez que entro na tal empresa. Estacionamento apertado com aventuras arriscadas de ter que invadir a contramão para guardar o carro. Começa aí.
Depois, a promoção de "até 70%" que deve valer apenas para uns 2 ou 3 itens, dos quais, direito meu, não vi nenhum. Preços bem mais altos em geral, que os de lojas comuns. Muito poucos itens são "compráveis".
Andando pela loja, não se pode voltar atrás, principalmente se estiver com carrinho. Há um percurso definido que deve ser seguido como numa romaria.
Cismamos de lanchar. apenas um cliente estava na nossa frente. Fui ao banheiro e voltei e o cliente que estava no caixa, ainda não tinha conseguido fazer o pedido.
Pegamos o lanche. que se registre: uma torta de frango e uma lata de suco de pêssego para os dois.
Sentamos, lanchamos e fomos tentar pagar. Simplesmente as duas funcionárias que estavam atrás do balcão não nos perceberam. E ficamos ali parados.
Até quanto contar ou marcar o tempo no relógio para ser atendidos? E ficamos... Ficamos... Ficamos... Ficamos... e Ficamos. E ainda esperamos mais um pouquinho depois disso.
Calmamente, como deveria ser, falei com a namorada. "Já deu, né?"... E fomos saindo com nossas compras. Ficamos mais meia hora rodando pela loja. Cheguei a abordar um empregado e informar que não havia pagado meu lanche e que estava à disposição para fazer isso. Com a humilde condição de que houvesse alguém no caixa para recebê-lo.
Até teria lembrado, talvez, de pedir para pagar o lanche na hora de passa as minhas parcas comprinhas. Mas a fila ficou enorme.
No altofalante alguém avisou: "Fulana e beltrana: frente de caixa". Aí a fila andou. Mas como lembrar do pagamento? Acabou que, depois de bastante tempo, consegui abandonar tal navio. Novamente a aventura de fazer as curvas na contramão para sair. E finalmente ganhei a rua.
Que alívio.
A vontade voltar não é muito grande. E a de não voltar e até de ver a loja fechada é muito maior.
Não é pelos vinte centavos, ou melhor R$10,00 do lanche. Só mandar a boleta que eu pago.
Poderia ser apenas mais um aniversário da independência dos Estados Unidos.
Mas minha brilhante namorada quis ir ao Etna.
Tudo bem. Vulcão, fogos de artifício, tudo é fogo é calor...
Primeira vez que entro na tal empresa. Estacionamento apertado com aventuras arriscadas de ter que invadir a contramão para guardar o carro. Começa aí.
Depois, a promoção de "até 70%" que deve valer apenas para uns 2 ou 3 itens, dos quais, direito meu, não vi nenhum. Preços bem mais altos em geral, que os de lojas comuns. Muito poucos itens são "compráveis".
Andando pela loja, não se pode voltar atrás, principalmente se estiver com carrinho. Há um percurso definido que deve ser seguido como numa romaria.
Cismamos de lanchar. apenas um cliente estava na nossa frente. Fui ao banheiro e voltei e o cliente que estava no caixa, ainda não tinha conseguido fazer o pedido.
Pegamos o lanche. que se registre: uma torta de frango e uma lata de suco de pêssego para os dois.
Sentamos, lanchamos e fomos tentar pagar. Simplesmente as duas funcionárias que estavam atrás do balcão não nos perceberam. E ficamos ali parados.
Até quanto contar ou marcar o tempo no relógio para ser atendidos? E ficamos... Ficamos... Ficamos... Ficamos... e Ficamos. E ainda esperamos mais um pouquinho depois disso.
Calmamente, como deveria ser, falei com a namorada. "Já deu, né?"... E fomos saindo com nossas compras. Ficamos mais meia hora rodando pela loja. Cheguei a abordar um empregado e informar que não havia pagado meu lanche e que estava à disposição para fazer isso. Com a humilde condição de que houvesse alguém no caixa para recebê-lo.
Até teria lembrado, talvez, de pedir para pagar o lanche na hora de passa as minhas parcas comprinhas. Mas a fila ficou enorme.
No altofalante alguém avisou: "Fulana e beltrana: frente de caixa". Aí a fila andou. Mas como lembrar do pagamento? Acabou que, depois de bastante tempo, consegui abandonar tal navio. Novamente a aventura de fazer as curvas na contramão para sair. E finalmente ganhei a rua.
Que alívio.
A vontade voltar não é muito grande. E a de não voltar e até de ver a loja fechada é muito maior.
Não é pelos vinte centavos, ou melhor R$10,00 do lanche. Só mandar a boleta que eu pago.
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sexta-feira, 28 de junho de 2013
Pessoas feitas de problemas - poder da palavra
Os tipos são interessantes e os mais variados...
São pessoas que vivem de reclamar da vida...
Ou outras que demonstram na postura ou no mau humor o mal estar que vem vivendo...
Tem o caso da moça que, por anos e anos, não arranja namorado...
Tem a outra que vive na depressão por causa de um amor perdido...
Tem o funcionário que vive reclamando do trabalho e dos chefes...
Um outro ficou triste com o término do casamento e vive se lamuriando...
Uma mãe que não para de ter filhos, ou já teve alguns e vive cansada e triste...
Outro sujeito tem uma doença de pouca importância mas que faz dela um modo de vida.
E ainda existe aquela mãe que tem "os piores filhos do mundo"...
Procurando bem, existem por aí vários outros tipos como esses...
Algumas pessoas se comportam como certas associações, sindicatos e movimentos...
Existem apenas em função dos problemas e não das soluções...
http://eassimqueelesfazem.blogspot.com.br/2013/05/por-que-tantas-associacoes-movimentos-e.html
Os problemas são reciclados, repensados, regurgitados e comidos de novo...
Esses problemas passam a fazer parte das pessoas.
Quando o ou os problemas são tirados da vida dessas pessoas, acaba não sobrando nada...
Esses problemas passam a ser o seu modo de vida...
Em poucos casos, como em certas doenças, é que a gravidade é real....
Grande parte das vezes o que existe é uma busca de sentido para a vida através do problema...
Só um trabalho de autoconhecimento bem demorado e bem executado pode ajudar...
O esforço continuado de leitura, escrita, terapia, e diálogo interno e com o próximo é que pode melhorar isso...
São pessoas que vivem de reclamar da vida...
Ou outras que demonstram na postura ou no mau humor o mal estar que vem vivendo...
Tem o caso da moça que, por anos e anos, não arranja namorado...
Tem a outra que vive na depressão por causa de um amor perdido...
Tem o funcionário que vive reclamando do trabalho e dos chefes...
Um outro ficou triste com o término do casamento e vive se lamuriando...
Uma mãe que não para de ter filhos, ou já teve alguns e vive cansada e triste...
Outro sujeito tem uma doença de pouca importância mas que faz dela um modo de vida.
E ainda existe aquela mãe que tem "os piores filhos do mundo"...
Procurando bem, existem por aí vários outros tipos como esses...
Algumas pessoas se comportam como certas associações, sindicatos e movimentos...
Existem apenas em função dos problemas e não das soluções...
http://eassimqueelesfazem.blogspot.com.br/2013/05/por-que-tantas-associacoes-movimentos-e.html
Os problemas são reciclados, repensados, regurgitados e comidos de novo...
Esses problemas passam a fazer parte das pessoas.
Quando o ou os problemas são tirados da vida dessas pessoas, acaba não sobrando nada...
Esses problemas passam a ser o seu modo de vida...
Em poucos casos, como em certas doenças, é que a gravidade é real....
Grande parte das vezes o que existe é uma busca de sentido para a vida através do problema...
Só um trabalho de autoconhecimento bem demorado e bem executado pode ajudar...
O esforço continuado de leitura, escrita, terapia, e diálogo interno e com o próximo é que pode melhorar isso...
quarta-feira, 26 de junho de 2013
O comunista de hoje em dia
Para ser comunista hoje em dia é necessário acreditar que:
1) Viver com um salário garantido por algum órgão público, ou com uma herança permite desdenhar do capitalismo que paga o seu salário ou enriqueceu o papai e a mamãe;
2) ter uma boa formação acadêmica e pouca ou nenhuma experiência no mundo já é base para julgar tudo que se vê;
3) Não existe caos na Rússia e nos outros "herdeiros" da CCCP. Todos são países muito desenvolvidos onde ninguém morre de frio e onde não há repressão nenhuma;
4) A china vermelha possui o povo mais feliz do mundo e é absolutamente comunista. Pessoas que andam de mercedes e bmw não existem por lá;
5) Cuba é um paraíso de eficiência onde ninguém vive mal. Lá, sim, lá os médicos ganham igual a pedreiros e vice-versa. Mas isso quer dizer que não sejam os mais competentes do mundo;
-
4) Ho Chi Min foi um injustiçado. Jamais mataria 2 milhões de pessoas num país pequeno como o Vietnam. Isso foi pura mentira dos Estados Unidos.
5) Não, Guevara não executou friamente seus inimigos políticos, quando tomou o poder;
6) George Orwell era apenas um bem pago propagandista dos regimes capitalistas. A história de que os porcos reservam para si toda as maçãs e o leite é pura falsidade;
7) Não, os filhos dos grande líderes "socialistas" brasileiros não estam chafurdando na riqueza. Também não são donos de várias empresas e nem conseguem contratos milionários por baixo dos panos;
8) Não. A sibéria não matou mais pessoas que o Nazismo ou as deixou morrer de frio por discordarem das ideias do "partidão";
Acima de tudo é necessário que ele seja um crente que se esquece ou feche os olhos a qualquer argumento em função de sua fé. Assim é o leninista de hoje, um evangélico que gosta de bigodes, seja do Lenin, Stalin ou do Che... Com todos os seus crimes e barbaridades.
Verdadeiro Chê |
2) ter uma boa formação acadêmica e pouca ou nenhuma experiência no mundo já é base para julgar tudo que se vê;
3) Não existe caos na Rússia e nos outros "herdeiros" da CCCP. Todos são países muito desenvolvidos onde ninguém morre de frio e onde não há repressão nenhuma;
4) A china vermelha possui o povo mais feliz do mundo e é absolutamente comunista. Pessoas que andam de mercedes e bmw não existem por lá;
5) Cuba é um paraíso de eficiência onde ninguém vive mal. Lá, sim, lá os médicos ganham igual a pedreiros e vice-versa. Mas isso quer dizer que não sejam os mais competentes do mundo;
-
4) Ho Chi Min foi um injustiçado. Jamais mataria 2 milhões de pessoas num país pequeno como o Vietnam. Isso foi pura mentira dos Estados Unidos.
5) Não, Guevara não executou friamente seus inimigos políticos, quando tomou o poder;
Adoram uma execução |
6) George Orwell era apenas um bem pago propagandista dos regimes capitalistas. A história de que os porcos reservam para si toda as maçãs e o leite é pura falsidade;
7) Não, os filhos dos grande líderes "socialistas" brasileiros não estam chafurdando na riqueza. Também não são donos de várias empresas e nem conseguem contratos milionários por baixo dos panos;
Ao povo, ilusão |
8) Não. A sibéria não matou mais pessoas que o Nazismo ou as deixou morrer de frio por discordarem das ideias do "partidão";
Acima de tudo é necessário que ele seja um crente que se esquece ou feche os olhos a qualquer argumento em função de sua fé. Assim é o leninista de hoje, um evangélico que gosta de bigodes, seja do Lenin, Stalin ou do Che... Com todos os seus crimes e barbaridades.
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Estética da Novela das Oito
Noam Chomsky - Manipulações |
A desculpa de que a arte deve vir do povo é apenas uma das faces dessa manipulação. Seja ela pensada, ou não, o que acontece é que a media tem enorme poder de manipulação.
A moça que fica tomando sol na laje não está ali por que isso é uma "representação do real". O objetivo é dizer que não é necessário almejar coisas melhores. Nesse sentido, todo tipo de baixaria e até o sofrimento é bom.
E a coisa vai se repetindo: fazer piada com gente apertada no metrô, mostrar o vendedor de sanduíche e tantas outras situações que são mostradas pela media como se fossem corriqueiras, quotidianas. Indiretamente, as "crianças", como citado por Noam Chomsky , estão sendo domadas, como pequenos cãezinhos, a aceitar tal realidade como normal, e pior, a fazerem apologia do feio, do mal gosto, da pouca qualidade.
Machado - Negão |
Charles Chaplin saiu do populacho, da vida humilde de ator mambembe, para o sucesso nos Estados Unidos. E defendeu causas sociais ao ponto de ter sido "expulso" por causa de suas ideias.
Por que o Brasil deveria ser diferente? Mas não é.
Aqui também há exemplos extraordinários de gente simples que não se resignou a fazer porcarias.
Noel Rosa, Cartola, o verdadeiro Fenômeno MACHADO DE ASSIS e tantos outros grandes artiistas vieram da Favela. Mas nunca confundiram o que seria arte de verdade com a idolatria das condições em que viveram.
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segunda-feira, 10 de junho de 2013
Relação de todos os blogs e alguns comentários
Inicialmente a ideia era escrever algumas coisas para Amanda.
Mas então começaram a sair alguns desabafos que ficaram sendo este blog principal.
O cinema gritou pelo seu lugar e logo conseguiu seu espaço;
Fazer humor sempre foi um sonho acalentado. Só falta é talento.
Gestão em Geral é uma coisa que se acaba aprendendo.
Relatar as histórias e estórias de viagens a Serviço também é interessante.
Afinal a Administração Pública é um assunto interminável.
Nessa bagunça toda é claro que um Banco de ideias tinha que surgir.
Como as sugestões para concursos
e um pouco sobre religiões.
Aliás, tomara que todas as palavras sejam perdoadas...
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sexta-feira, 7 de junho de 2013
Massificar a educação superior com dinheiro público?
Curso superior!!!
Parece a garantia inexorável de um futuro melhor.
Os resquícios da importância do "Anel de Doutor" ainda andam por aí, em nossa sociedade.
Mas alguma coisa está errada.
São muitos profissionais formados a cada ano.
Em comum entre todos os cursos é a incompetência que a molecada demonstra depois de formada.
Claro que há uns poucos que fazem os deveres de casa e acabam se tornando profissionais mais decentes.
Mas é a exceção.
Mas boa parte volta a exercer exatamente as mesmas funções que faziam antes. Agora é comum que o motorista do ônibus e as caixas do supermercado tenham curso superior.
Mas não devia ser assim.
O povo, as pessoas de um país não precisam ser todos formados em curso superior.
Os profissionais liberais e futuros funcionários públicos só precisam se formar de acordo com a necessidade que o País tiver desses profissionais.
Quem paga o preço por essa massificação é o próprio povo, os contribuintes, que fazem mesmo sem querer a vaquinha para pagar a escola de tanta gente.
A obrigação do Governo não é garantir estudo a TODOS as pessoas, de acordo com as suas vontades. O que é necessário e que deveria ser a obrigação do governo é que se gastasse o mínimo necessário para colocar no mercado aqueles profissionais que realmente serão necessários.
Os estudantes também não deveriam perder o seu tempo e dinheiro em procurar cursos superiores que não vão lhes acrescentar nada à renda ou à bagagem intelectual.
Cursos feitos nas coxas e os resultados
Cursos feitos em rodas de cerveja, cigarro de palha e música sertaneja não podem, COM RARAS EXCEÇÕES, garantir que o mercado terá a quantidade certa de BONS profissionais, no futuro.
A coisa toda se torna perversa mesmo é quando se pensa que pode até acontecer de se formarem bons profissionais que não sejam devidamente absorvidos pelo mercado.
O desperdício é enorme em casos como esses, tanto para o Estado que os formou quando em nível pessoal, devido ao esforço feito em vão.
Infelizmente, a realidade hoje é que os cursos menos prestigiosos pagam salários que chegam a ser até um quarto daquele que se paga a um bom técnico de nível. médio.
E não se vê por parte do Governo o mesmo incentivo dado aos cursos particulares sendo dividido com o Ensino Técnico.
E essa inversão de valores tende a piorar, tantos são os cursos de graduação que por aí se espalham.
Parece a garantia inexorável de um futuro melhor.
Os resquícios da importância do "Anel de Doutor" ainda andam por aí, em nossa sociedade.
Mas alguma coisa está errada.
São muitos profissionais formados a cada ano.
Em comum entre todos os cursos é a incompetência que a molecada demonstra depois de formada.
Claro que há uns poucos que fazem os deveres de casa e acabam se tornando profissionais mais decentes.
Mas é a exceção.
Mas boa parte volta a exercer exatamente as mesmas funções que faziam antes. Agora é comum que o motorista do ônibus e as caixas do supermercado tenham curso superior.
Mas não devia ser assim.
O povo, as pessoas de um país não precisam ser todos formados em curso superior.
Os profissionais liberais e futuros funcionários públicos só precisam se formar de acordo com a necessidade que o País tiver desses profissionais.
Quem paga o preço por essa massificação é o próprio povo, os contribuintes, que fazem mesmo sem querer a vaquinha para pagar a escola de tanta gente.
A obrigação do Governo não é garantir estudo a TODOS as pessoas, de acordo com as suas vontades. O que é necessário e que deveria ser a obrigação do governo é que se gastasse o mínimo necessário para colocar no mercado aqueles profissionais que realmente serão necessários.
Os estudantes também não deveriam perder o seu tempo e dinheiro em procurar cursos superiores que não vão lhes acrescentar nada à renda ou à bagagem intelectual.
Cursos feitos nas coxas e os resultados
Cursos feitos em rodas de cerveja, cigarro de palha e música sertaneja não podem, COM RARAS EXCEÇÕES, garantir que o mercado terá a quantidade certa de BONS profissionais, no futuro.
A coisa toda se torna perversa mesmo é quando se pensa que pode até acontecer de se formarem bons profissionais que não sejam devidamente absorvidos pelo mercado.
O desperdício é enorme em casos como esses, tanto para o Estado que os formou quando em nível pessoal, devido ao esforço feito em vão.
Infelizmente, a realidade hoje é que os cursos menos prestigiosos pagam salários que chegam a ser até um quarto daquele que se paga a um bom técnico de nível. médio.
E não se vê por parte do Governo o mesmo incentivo dado aos cursos particulares sendo dividido com o Ensino Técnico.
E essa inversão de valores tende a piorar, tantos são os cursos de graduação que por aí se espalham.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Eles podem e fazem
O povo sempre é quem sai prejudicado.
As grandes empresas fazem o que quiser e poder público garante os direitos dos grandes.
Quem paga mais, leva mais e azar de quem achar que isso está errado.
Prova disso são o que as grandes empresas fazem em seus canteiros de obras pela cidade.
Piora ainda se os clientes são grandes como a CEMIG ou o Minas Tênis, por exemplo.
Num arremedo de democracia até os pequenos empreendedores são privilegiados pela sacanagem.
E no meio do caminho ficam empresas como a CAPARAÓ que horroriza na Rua da Bahia, em Belo Horizonte, por exemplo.
Barulho? Feriado? Lucra-se quando, pelo menos, não fazem barulho na virada da noite e da madrugada.
Tudo por que o poder público não pode se indispor com tamanho poder que tais empresas têm.
Afinal de contas quem é que paga as eleições? Quem é que faz caixa para o governo fazer mais loucuras?
São as grandes companhias e os grandes empresários.
E claro que quem quiser se indispor com eles não pode ter o rabo preso.
Vão continuar assim indefinidamente pois não se vê uma solução moral decente à vista.
A tropa de choque mais importante no funcionamento de um estado são os assessores encarregados de buscar explicação para tudo.
Para qualquer absurdo que se vir, é possível encontrar uma boa explicação. Basta pagar bem.
Aliás, pagar é a palavra chave aqui.
Paga-se para não cumprir a lei, paga-se para explicarem por que não se cumpriu a lei.
Afinal de contas o lucro é certo com o investimento em agradar as pessoas certas.
As grandes empresas fazem o que quiser e poder público garante os direitos dos grandes.
Quem paga mais, leva mais e azar de quem achar que isso está errado.
Prova disso são o que as grandes empresas fazem em seus canteiros de obras pela cidade.
Piora ainda se os clientes são grandes como a CEMIG ou o Minas Tênis, por exemplo.
Num arremedo de democracia até os pequenos empreendedores são privilegiados pela sacanagem.
E no meio do caminho ficam empresas como a CAPARAÓ que horroriza na Rua da Bahia, em Belo Horizonte, por exemplo.
Barulho? Feriado? Lucra-se quando, pelo menos, não fazem barulho na virada da noite e da madrugada.
Tudo por que o poder público não pode se indispor com tamanho poder que tais empresas têm.
Afinal de contas quem é que paga as eleições? Quem é que faz caixa para o governo fazer mais loucuras?
São as grandes companhias e os grandes empresários.
E claro que quem quiser se indispor com eles não pode ter o rabo preso.
Vão continuar assim indefinidamente pois não se vê uma solução moral decente à vista.
A tropa de choque mais importante no funcionamento de um estado são os assessores encarregados de buscar explicação para tudo.
Para qualquer absurdo que se vir, é possível encontrar uma boa explicação. Basta pagar bem.
Aliás, pagar é a palavra chave aqui.
Paga-se para não cumprir a lei, paga-se para explicarem por que não se cumpriu a lei.
Afinal de contas o lucro é certo com o investimento em agradar as pessoas certas.
Nunca serão, nunca será diferente
A esperança é uma coisa muito boa.
Vários são os benefícios que usufrui o ser humano que ainda acredita em alguma coisa no porvir.
Graças à esperança um monte de suicídios são evitados todos os dias.
Graças a ela várias pessoas se esforçam todos os dias por coisas que nem mesmo sabem o que são.
Graça a ela os desastres, a imoralidade e toda a sacanagem que permeia a existência são sublimados em prol de coisas melhores no porvir.
Ainda bem que é assim pois, do contrário, o caos se instalaria.
E vários são as obras de arte, filmes por exemplo, que mostram o que o desespero pode provocar.
"Procura-se um amigo para o fim do mundo", "Eu Sou a Lenda", "Day After" são apenas algumas dessas obras que demonstram, pelo menos em parte deles, o que o desespero poderia provocar na imensa maioria das pessoas.
Mas há limite para tudo. Muitas, muitas coisas nunca vão mudar.
Como disse o Capitão Nascimento no Tropa de Elite, "NUNCA SERÃO"...
Empresários serão carrascos eternamente;
Funcionários públicos cometerão crimes, incharão as tarefas e serão incompetentes indefinidamente;
Não há expectativa próxima para que a imensa maioria dos eleitores deixem de ser analfabetos funcionais.
Os corruptos conseguirão transmitir a seus filhos a segurança para que continuem praticando as mesmas sacanagens. E ainda atrairão mais e mais adeptos independente dos esforços de órgãos especializados e da própria sociedade no sentido de coibir seus crimes.
A grande maioria das pessoas estará sempre interessada em sentimentos mesquinhos e valores materiais.
A televisão aberta e outras medias de massa serão eternamente manipuladoras e transmitirão obras de baixa qualidade, com raríssimas exceções.
Muitos, mas muitos relacionamentos, supostamente amorosos serão baseados em interesses materiais.
E muitas e muitas pessoas, milhares ou talvez milhões nascerão e passarão suas vidas inteiras sobrevivendo de programas assistencialistas. Jamais terão capacidade de, mesmo quando isso lhes for oferecido, conseguirem melhorar de vida. Não serão, capazes, de ter maiores aspirações de independência e noção de metas a alcançar na vida.
Para cada uma dessas constatações as explicações poderiam se converter em verdadeiros livros. Tantas são os argumentos para provar cada uma delas.
Um argumento básico vem da própria condição física e da genética do ser humano: 10.000 anos é muito pouco tempo para mudar uma espécie de animais caçadores em seres de alma pura. O incremento da quantidade de proteína disponível conseguido com a caça a grandes presas nesses primórdios da humanidade não garantiu que fossem totalmente sublimados os ímpetos assassinos.
Outro argumento forte para a dificuldade das mudanças é o entrelaçamento entre as instituições. A corrupção por exemplo é um ciclo que se compõe de várias determinantes. Vários agentes estão envolvidos, inclusive os empresários com todos os seus problemas de caráter e alguns funcionários públicos mal intencionados. Esse câncer - caranguejo - que espalha suas patas em várias direções se ramifica tanto que, morto um tentáculo, outro se fortalece ou mingua mas não morre e o círculo volta a girar de novo.
Essa imutabilidade das coisas não, porém, ser causa de mais desespero para as pessoas.
O desafio é viver no lixão institucional e ainda ser pessoa. Procurar ser gente e fazer algo de bom.
Pois, bom é o que fica, o que permanece. O mal passa e vem outro no lugar.
Mas o bem, como nas ligações químicas, o bem é o que fica.
Vários são os benefícios que usufrui o ser humano que ainda acredita em alguma coisa no porvir.
Graças à esperança um monte de suicídios são evitados todos os dias.
Graças a ela várias pessoas se esforçam todos os dias por coisas que nem mesmo sabem o que são.
Graça a ela os desastres, a imoralidade e toda a sacanagem que permeia a existência são sublimados em prol de coisas melhores no porvir.
Ainda bem que é assim pois, do contrário, o caos se instalaria.
E vários são as obras de arte, filmes por exemplo, que mostram o que o desespero pode provocar.
"Procura-se um amigo para o fim do mundo", "Eu Sou a Lenda", "Day After" são apenas algumas dessas obras que demonstram, pelo menos em parte deles, o que o desespero poderia provocar na imensa maioria das pessoas.
Mas há limite para tudo. Muitas, muitas coisas nunca vão mudar.
Como disse o Capitão Nascimento no Tropa de Elite, "NUNCA SERÃO"...
Empresários serão carrascos eternamente;
Funcionários públicos cometerão crimes, incharão as tarefas e serão incompetentes indefinidamente;
Não há expectativa próxima para que a imensa maioria dos eleitores deixem de ser analfabetos funcionais.
Os corruptos conseguirão transmitir a seus filhos a segurança para que continuem praticando as mesmas sacanagens. E ainda atrairão mais e mais adeptos independente dos esforços de órgãos especializados e da própria sociedade no sentido de coibir seus crimes.
A grande maioria das pessoas estará sempre interessada em sentimentos mesquinhos e valores materiais.
A televisão aberta e outras medias de massa serão eternamente manipuladoras e transmitirão obras de baixa qualidade, com raríssimas exceções.
Muitos, mas muitos relacionamentos, supostamente amorosos serão baseados em interesses materiais.
E muitas e muitas pessoas, milhares ou talvez milhões nascerão e passarão suas vidas inteiras sobrevivendo de programas assistencialistas. Jamais terão capacidade de, mesmo quando isso lhes for oferecido, conseguirem melhorar de vida. Não serão, capazes, de ter maiores aspirações de independência e noção de metas a alcançar na vida.
Para cada uma dessas constatações as explicações poderiam se converter em verdadeiros livros. Tantas são os argumentos para provar cada uma delas.
Um argumento básico vem da própria condição física e da genética do ser humano: 10.000 anos é muito pouco tempo para mudar uma espécie de animais caçadores em seres de alma pura. O incremento da quantidade de proteína disponível conseguido com a caça a grandes presas nesses primórdios da humanidade não garantiu que fossem totalmente sublimados os ímpetos assassinos.
Outro argumento forte para a dificuldade das mudanças é o entrelaçamento entre as instituições. A corrupção por exemplo é um ciclo que se compõe de várias determinantes. Vários agentes estão envolvidos, inclusive os empresários com todos os seus problemas de caráter e alguns funcionários públicos mal intencionados. Esse câncer - caranguejo - que espalha suas patas em várias direções se ramifica tanto que, morto um tentáculo, outro se fortalece ou mingua mas não morre e o círculo volta a girar de novo.
Essa imutabilidade das coisas não, porém, ser causa de mais desespero para as pessoas.
O desafio é viver no lixão institucional e ainda ser pessoa. Procurar ser gente e fazer algo de bom.
Pois, bom é o que fica, o que permanece. O mal passa e vem outro no lugar.
Mas o bem, como nas ligações químicas, o bem é o que fica.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Trabalho doméstico e trabalho escravo
O trabalho doméstico da maneira que alguns patrões o veem não passa de um resquício do trabalho escravo. O assunto até já foi notícia, antes.
Basta conversar com alguém acostumado a ser patrão para ver como pensam. Principalmente os que sempre tiveram empregados em casa.
Todos acham absolutamente normal que ao acordarem, seja a que horas for, o café já esteja na mesa. Quanto à noite, o escravo doméstico só deixa o posto depois do jantar. Isso se não for o caso de ser babá, em que a jornada diária só termina após o último grunhido dos rebentos patronais.
Geralmente não se importam em como a pessoa mora distante e quantos ônibus irá tomar para encontrar seus filhos e cônjuges. O que realmente importa é a presteza no serviço.
Tudo conforme acontecia já no tempo da senzala em que as jornadas não tinham fim...
Não se preocupam em lembrar que a pessoa - palavra estranha - possa ter uma casa com filhos, um marido ou uma esposa, ou seja, uma vida para cuidar.
Basta andar na casa desses patrões e ver a área reservada aos escravos, isso é, empregados: Quartinhos mínimos, sem ventilação, banheiros minguados. É ali que se quer que sejam renovadas as forças para mais e mais jornadas de trabalhos forçados - todos os dias - em prol do bem estar da elite doméstica.
Interessante é a surpresa causada por uma empregada que pede demissão, mesmo ganhando mais de dois salário mínimos. Não interessa que a distância dos filhos os estejam levando à droga, à prostituição e à morte.
Na hora de demitir por causa dos novos direitos, a mesma desconsideração: 5, 10 ou 15 anos e até mais de bons serviços prestados são recompensados com demissão sumária e nenhuma negociação.
Qualquer argumentação que fizerem não vai negar o caráter desumano dessa escravidão contemporânea.
Mesmo quando são muito bonzinhos, esses novos senhores de escravos ainda tratam seus colaboradores como cidadãos de segunda linha:
a) reservam para seus filhos crescidos os trabalhos domésticos surgidos junto a parentes e amigos.
b) Encaminham esses jovens para trabalhos de menor potencial de salário.
c) Jamais envidam esforços no sentido de que os adolescentes possam vir a vislumbrar uma formação superior e um status que não seja o mesmo que viveram com seus pais.
Não, não se está pedindo que os empregados sejam tratados como parentes. Não se trata disso. A relação de emprego tem que ser mantida, até por causa da importância social dessas colocações. O tratamento da questão pode e deve ser feito de maneira objetiva à luz da lei. Aos trabalhadores domésticos deve ser oferecido o que a lei previr. Só não cabe a continuidade da ignorância sobre a sua humanidade e os seus problemas.
Não!!!
Os direitos dos trabalhadores domésticos não são somente deles.
A falta de dignidade, ainda que não reconhecida, também parte de quem a impõe a outras pessoas.
Combatendo-se a imoralidade com a criação de uma lei mais isonômica, todos ganham.
Ganham os empregados por terem seus direitos reconhecidos.
Ganham os patrões por se diferenciarem, mesmo que à força, dos senhores de escravos dos engenhos.
No fim do túnel, mesmo o pobre e indigno burguês que nunca viu nem a si mesmo como pessoa, pode parar e pensar nas aulas de ciências e se assustar com a constatação de que é gente, de que o empregado é gente e de que ele vive num mundo que não é baseado apenas em cifrões e cotações.
Basta conversar com alguém acostumado a ser patrão para ver como pensam. Principalmente os que sempre tiveram empregados em casa.
Todos acham absolutamente normal que ao acordarem, seja a que horas for, o café já esteja na mesa. Quanto à noite, o escravo doméstico só deixa o posto depois do jantar. Isso se não for o caso de ser babá, em que a jornada diária só termina após o último grunhido dos rebentos patronais.
Geralmente não se importam em como a pessoa mora distante e quantos ônibus irá tomar para encontrar seus filhos e cônjuges. O que realmente importa é a presteza no serviço.
Tudo conforme acontecia já no tempo da senzala em que as jornadas não tinham fim...
Não se preocupam em lembrar que a pessoa - palavra estranha - possa ter uma casa com filhos, um marido ou uma esposa, ou seja, uma vida para cuidar.
Basta andar na casa desses patrões e ver a área reservada aos escravos, isso é, empregados: Quartinhos mínimos, sem ventilação, banheiros minguados. É ali que se quer que sejam renovadas as forças para mais e mais jornadas de trabalhos forçados - todos os dias - em prol do bem estar da elite doméstica.
Interessante é a surpresa causada por uma empregada que pede demissão, mesmo ganhando mais de dois salário mínimos. Não interessa que a distância dos filhos os estejam levando à droga, à prostituição e à morte.
Na hora de demitir por causa dos novos direitos, a mesma desconsideração: 5, 10 ou 15 anos e até mais de bons serviços prestados são recompensados com demissão sumária e nenhuma negociação.
Qualquer argumentação que fizerem não vai negar o caráter desumano dessa escravidão contemporânea.
Mesmo quando são muito bonzinhos, esses novos senhores de escravos ainda tratam seus colaboradores como cidadãos de segunda linha:
a) reservam para seus filhos crescidos os trabalhos domésticos surgidos junto a parentes e amigos.
b) Encaminham esses jovens para trabalhos de menor potencial de salário.
c) Jamais envidam esforços no sentido de que os adolescentes possam vir a vislumbrar uma formação superior e um status que não seja o mesmo que viveram com seus pais.
Não, não se está pedindo que os empregados sejam tratados como parentes. Não se trata disso. A relação de emprego tem que ser mantida, até por causa da importância social dessas colocações. O tratamento da questão pode e deve ser feito de maneira objetiva à luz da lei. Aos trabalhadores domésticos deve ser oferecido o que a lei previr. Só não cabe a continuidade da ignorância sobre a sua humanidade e os seus problemas.
Não!!!
Os direitos dos trabalhadores domésticos não são somente deles.
A falta de dignidade, ainda que não reconhecida, também parte de quem a impõe a outras pessoas.
Combatendo-se a imoralidade com a criação de uma lei mais isonômica, todos ganham.
Ganham os empregados por terem seus direitos reconhecidos.
Ganham os patrões por se diferenciarem, mesmo que à força, dos senhores de escravos dos engenhos.
No fim do túnel, mesmo o pobre e indigno burguês que nunca viu nem a si mesmo como pessoa, pode parar e pensar nas aulas de ciências e se assustar com a constatação de que é gente, de que o empregado é gente e de que ele vive num mundo que não é baseado apenas em cifrões e cotações.
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segunda-feira, 20 de maio de 2013
O trote é o diploma
A maioria dos diplomas de cursos superiores são o pior trote que os alunos podem receber.
Ao fazerem seus cursos não somam méritos para que possam receber depois o retorno financeiro pelo seu esforço. Cometem desvios de conduta, distrações com prazeres e política e não têm objetivo.
Dois, três ou até 8 ou mais salários mínimos são pagos por diplomas que não vão garantir tal renda à maioria de seus agraciados.
Com os cursos menos prestigiados, então, é fatal. Não vão receber após formados nem o valor que pagaram de mensalidade.
Mas, onde começa o erro?
Vendo um trote, na rua, seja em Ouro Preto, Uberlândia ou onde for, já é possível vislumbrar algo errado.
O nível de humilhação que é feito com os alunos, com caras pintadas, sujos e, às vezes, bêbados, são obrigados a pedir esmolas, gritar no meio dos carros e se arriscar entre os motoqueiros. Isso em Belo Horizonte e Uberlândia, pois em Ouro Preto é pior...
São cabelos rapados parcialmente, tabuletas com ditos ridículos e outras pérolas da selvageria e do ridículo.
Só esse quadro já é uma boa prévia do que vai ser o curso.
Durante o curso ainda vem as cervejadas, os namoros e todas as outras distrações. Ainda há as greves, as mobilizações politicas e tudo que faz uma grande parte reduzir as possibilidades de se fazer um curso decente.
A estatística que ninguém faz é o retorno social do gasto feito é péssimos alunos e péssimos cursos para a sociedade que os paga.
Qual o professor que vai, conscientemente, fornecer os critérios ou trabalhar em projetos que mostrem a inutilidade dos gastos feitos com certos cursos. Como vão mostrar e sistematizar a penúria do objeto de seu trabalho. E que não dão mínimo retorno à sociedade e muito menos ao próprio aluno.
Mas estão aí os novatos provando que há sangue novo para o abate. Somente depois de formados é que vão ver que taxistas, industriários e militares ganham 100 ou 150% a mais que eles, apesar de todo o tempo que ficaram esquentando as cadeiras.
E a pegadinha pode ser para a vida toda. Apenas alguns terão recursos para tentar novas profissões que sejam melhor reconhecidas e prestigiadas.
Ao fazerem seus cursos não somam méritos para que possam receber depois o retorno financeiro pelo seu esforço. Cometem desvios de conduta, distrações com prazeres e política e não têm objetivo.
Dois, três ou até 8 ou mais salários mínimos são pagos por diplomas que não vão garantir tal renda à maioria de seus agraciados.
Com os cursos menos prestigiados, então, é fatal. Não vão receber após formados nem o valor que pagaram de mensalidade.
Mas, onde começa o erro?
Vendo um trote, na rua, seja em Ouro Preto, Uberlândia ou onde for, já é possível vislumbrar algo errado.
O nível de humilhação que é feito com os alunos, com caras pintadas, sujos e, às vezes, bêbados, são obrigados a pedir esmolas, gritar no meio dos carros e se arriscar entre os motoqueiros. Isso em Belo Horizonte e Uberlândia, pois em Ouro Preto é pior...
São cabelos rapados parcialmente, tabuletas com ditos ridículos e outras pérolas da selvageria e do ridículo.
Só esse quadro já é uma boa prévia do que vai ser o curso.
Durante o curso ainda vem as cervejadas, os namoros e todas as outras distrações. Ainda há as greves, as mobilizações politicas e tudo que faz uma grande parte reduzir as possibilidades de se fazer um curso decente.
A estatística que ninguém faz é o retorno social do gasto feito é péssimos alunos e péssimos cursos para a sociedade que os paga.
Qual o professor que vai, conscientemente, fornecer os critérios ou trabalhar em projetos que mostrem a inutilidade dos gastos feitos com certos cursos. Como vão mostrar e sistematizar a penúria do objeto de seu trabalho. E que não dão mínimo retorno à sociedade e muito menos ao próprio aluno.
Mas estão aí os novatos provando que há sangue novo para o abate. Somente depois de formados é que vão ver que taxistas, industriários e militares ganham 100 ou 150% a mais que eles, apesar de todo o tempo que ficaram esquentando as cadeiras.
E a pegadinha pode ser para a vida toda. Apenas alguns terão recursos para tentar novas profissões que sejam melhor reconhecidas e prestigiadas.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Schopenhauer é muito bom!
Enquanto hoje em dia é possível ver tanta gente na rua com cara de paisagem,
Enquanto a cultura do país, da massa se resume a funks e tv aberta...
Já na virada do Século XIX o cara já tinha umas tiradas impressionantes.
Tiradas não, pois a obra dele é muito grande e consistente;
Mas, para os simples mortais, o jeito é aproveitar pequenas porções de tudo que ele falou...
Uma das ideias dele, por exemplo, parafraseada, fica assim:
“Nem a morte garante o nada ao ser humano. “
A incompetência, a falta de controle do ser humano sobre si é sem limites.
Nem com a extinção da própria vida o homem consegue se livrar da matéria.
Mesmo o religioso mais ferrenho não pode, com toda sua crença, se desapegar totalmente da matéria.
Caso ele morra, o seu rastro fica por aí...
Por isso é impossível que não se deixe uma herança,
Ser descrente também não permite a ninguém atingir a condição de nada.
De alguma forma o fato de existir, por menos tempo que for, não pode ser apagado ou revertido.
Não existe religião, desapego, descrença, nada, absolutamente nada que possa desvincular uma pessoa, que já se fez pessoa da vida, de sua vida...
É melhor aproveitar e fazer essa vida vale a pena.
Já que a marca de sua existência é indelével,
Que pelo menos seja a melhor possível.
Enquanto hoje em dia é possível ver tanta gente na rua com cara de paisagem,
Enquanto a cultura do país, da massa se resume a funks e tv aberta...
Já na virada do Século XIX o cara já tinha umas tiradas impressionantes.
Tiradas não, pois a obra dele é muito grande e consistente;
Mas, para os simples mortais, o jeito é aproveitar pequenas porções de tudo que ele falou...
Uma das ideias dele, por exemplo, parafraseada, fica assim:
“Nem a morte garante o nada ao ser humano. “
A incompetência, a falta de controle do ser humano sobre si é sem limites.
Nem com a extinção da própria vida o homem consegue se livrar da matéria.
Mesmo o religioso mais ferrenho não pode, com toda sua crença, se desapegar totalmente da matéria.
Caso ele morra, o seu rastro fica por aí...
Por isso é impossível que não se deixe uma herança,
Ser descrente também não permite a ninguém atingir a condição de nada.
De alguma forma o fato de existir, por menos tempo que for, não pode ser apagado ou revertido.
Não existe religião, desapego, descrença, nada, absolutamente nada que possa desvincular uma pessoa, que já se fez pessoa da vida, de sua vida...
É melhor aproveitar e fazer essa vida vale a pena.
Já que a marca de sua existência é indelével,
Que pelo menos seja a melhor possível.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
A zona na faculdade
Poderia ser em Ouro Preto ou na UNB, mas dessa vez foi na UNESP:
Uma turma de 06 alunos foi expulsa por fazer sexo em grupo dentro do alojamento da Escola.
Junto com a orgia, é claro, aconteceram todos os problemas a ela relacionados: barulho, quebradeira e incômodo aos colegas que não estavam na bagunça.
Boa parte dos alunos da Escola se revoltou com as expulsões e começaram a questionar a própria hierarquia e a forma como as decisões são tomadas.
Quebradeira e cadeiras amontoadas novamente tem que fazer parte desse espetáculo circense levado a cabo, justamente, por quem devia estar se cuidando e se preparando para ser útil à sociedade.
Com certeza, quem reclama não deve fazer parte dos que se sentiram ultrajados pelo fato de que o ambiente da academia, que devia ser voltado ao estudo e à preparação ética se transformasse numa zona boêmia ou numa casa de swing.
Hoje, dia 15 de maio está marcada uma paralisação das aulas para reclamar das expulsões dos cretinos.
Até quando vão essas palhaçadas? Até quando o Estado vai gastar para sustentar vagabundos que não dão retorno social quase nenhum e que ainda se arvoram no direito de mandar e desmandar nas Entidades onde aprendem e recebem sua graduação às custas do Povo?
A maioria desses imbecis, principalmente os mais ativos politicamente, não vai nem concluir o curso. Outra parte, vai se graduar, mas vai para a iniciativa privada usufruir, bem ou mal, do diploma que receberam.
Muito poucos estão mesmo imbuídos do espírito de auto desenvolvimento e do compromisso em serem úteis para a sociedade QUE PAGA os seus estudos e a sua manutenção.
E a opinião pública parece não se manifestar como deveria em relação a esses absurdos.
É apenas mais um retrato da crise generalizada de autoridade que se instalou por aí.
Qual a instância que tem autoridade, frente à opinião pública, para impedir essas imbecilidades e pior, esses crimes contra o patrimônio público e contra o Estado?
E o pior. Quando esses vagabundos são abordados pela polícia, com seus cigarros de maconha, seus cabelos e barbas por fazer e sujos de muitos dias, ainda se fazem de vítimas perante a sociedade.
O próprio povo, a própria opinião do público reforça a cômoda posição desses cretinos e permite a continuidade dos abusos.
Somente com a instalação de um clima de maior disciplina e respeito pela autoridade é que se estaria fazendo jus ao gasto que é feito nessas entidades.
Mas a zona, a orgia feita no alojamento de uma Entidade pública é apenas mais um reflexo de tantas outras coisas que andam errado por aí...
Uma turma de 06 alunos foi expulsa por fazer sexo em grupo dentro do alojamento da Escola.
Junto com a orgia, é claro, aconteceram todos os problemas a ela relacionados: barulho, quebradeira e incômodo aos colegas que não estavam na bagunça.
Boa parte dos alunos da Escola se revoltou com as expulsões e começaram a questionar a própria hierarquia e a forma como as decisões são tomadas.
Quebradeira e cadeiras amontoadas novamente tem que fazer parte desse espetáculo circense levado a cabo, justamente, por quem devia estar se cuidando e se preparando para ser útil à sociedade.
Com certeza, quem reclama não deve fazer parte dos que se sentiram ultrajados pelo fato de que o ambiente da academia, que devia ser voltado ao estudo e à preparação ética se transformasse numa zona boêmia ou numa casa de swing.
Hoje, dia 15 de maio está marcada uma paralisação das aulas para reclamar das expulsões dos cretinos.
Até quando vão essas palhaçadas? Até quando o Estado vai gastar para sustentar vagabundos que não dão retorno social quase nenhum e que ainda se arvoram no direito de mandar e desmandar nas Entidades onde aprendem e recebem sua graduação às custas do Povo?
A maioria desses imbecis, principalmente os mais ativos politicamente, não vai nem concluir o curso. Outra parte, vai se graduar, mas vai para a iniciativa privada usufruir, bem ou mal, do diploma que receberam.
Muito poucos estão mesmo imbuídos do espírito de auto desenvolvimento e do compromisso em serem úteis para a sociedade QUE PAGA os seus estudos e a sua manutenção.
E a opinião pública parece não se manifestar como deveria em relação a esses absurdos.
É apenas mais um retrato da crise generalizada de autoridade que se instalou por aí.
Qual a instância que tem autoridade, frente à opinião pública, para impedir essas imbecilidades e pior, esses crimes contra o patrimônio público e contra o Estado?
E o pior. Quando esses vagabundos são abordados pela polícia, com seus cigarros de maconha, seus cabelos e barbas por fazer e sujos de muitos dias, ainda se fazem de vítimas perante a sociedade.
O próprio povo, a própria opinião do público reforça a cômoda posição desses cretinos e permite a continuidade dos abusos.
Somente com a instalação de um clima de maior disciplina e respeito pela autoridade é que se estaria fazendo jus ao gasto que é feito nessas entidades.
Mas a zona, a orgia feita no alojamento de uma Entidade pública é apenas mais um reflexo de tantas outras coisas que andam errado por aí...
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terça-feira, 14 de maio de 2013
Armadilhas para si mesmos...
As próprias pessoas preparam as armadilhas para si mesmas.
Arranjam mais filhos que conseguem cuidar.
Vão morar mais longe do que conseguem administrar.
E ainda optam por terem bichos de estimação.
No trabalho, escolhem os caminhos mais difíceis para tudo e acabam trabalhando mais que todo mundo.
Há pessoas que parecem se esmerar em sair por aí, inventando formas de se sobrecarregar, e vão, inclusive combinando duas ou mais dessas coisas.
Muitas pessoas não se conformam com apenas um ou dois filhos. Para muita gente boa, era melhor reconhecer a própria incompetência e não se aventurarem nesse caminho. Mas não. O impulso controla a cabeça e vão aumentando os filhos ao custo do seu conforto e, é claro, prejudicando as chances de os filhos serem bem criados com conforto e educação.
Os bichos de estimação são tudo de bom. Dão carinho, afeto e presenteiam as pessoas com aqueles olhares mais doces e as gracinhas que fazem. Mas necessitam de cuidados. Além da alimentação, do carinho, e de atenção, eles pedem mais ainda. Todo o cuidado com a higiene é pouco, mesmo por que, na maioria das vezes, os resultados não são muito bons. Resumindo: Dão trabalho, e muito.
O condomínio distante é um convite à mudança. Uma casa com quintal, brinquedos para as crianças, espaço para os bichos. Só, que o sujeito tem que sair uma hora antes e gasta uma hora a mais para voltar. O resultado é que o tempo que tem disponível em casa fica reduzido em pelo menos umas duas horas. Isso fica pior quando se considera que a ideia era fazer a casa para poder aproveitá-la. Mas, não. O tempo extra vai todo embora no trânsito.
O trabalho exagerado e mal pensado é outra marca registrada das auto armadilhas. Lembretes, roteiros bem estabelecidos, contato pessoal e uso do telefone não são usados como poderiam ser. Como num ritual de auto flagelação, o coitado vai escolher tudo da pior maneira possível para fazer. E acaba trabalhando mais que todos, e fazendo as pessoas trabalharem com ele.
A imaginação dos condenados por si mesmos é enorme. Matricular as crianças para estudar do outro lado da cidade. Ir ver os pais em outro bairro todos os dias. Escolher um pet shop ou um salão de beleza lá no fim do mundo. Nunca mudar o caminho para ir ao trabalho ou a algum lugar para tentar melhorá-lo também é muito importante.
A criatividade é muito grande.
Somente a tentativa constante de melhorar as condições de vida para si mesmo e para a família pode fazer com que esse quadro triste mude um pouco. Um pouco de bom senso ao fazer as escolhas, já visualizando o futuro que elas fornecem pode trazer um bônus enorme de tranquilidade e bem estar.
Arranjam mais filhos que conseguem cuidar.
Vão morar mais longe do que conseguem administrar.
E ainda optam por terem bichos de estimação.
No trabalho, escolhem os caminhos mais difíceis para tudo e acabam trabalhando mais que todo mundo.
Há pessoas que parecem se esmerar em sair por aí, inventando formas de se sobrecarregar, e vão, inclusive combinando duas ou mais dessas coisas.
Muitas pessoas não se conformam com apenas um ou dois filhos. Para muita gente boa, era melhor reconhecer a própria incompetência e não se aventurarem nesse caminho. Mas não. O impulso controla a cabeça e vão aumentando os filhos ao custo do seu conforto e, é claro, prejudicando as chances de os filhos serem bem criados com conforto e educação.
Os bichos de estimação são tudo de bom. Dão carinho, afeto e presenteiam as pessoas com aqueles olhares mais doces e as gracinhas que fazem. Mas necessitam de cuidados. Além da alimentação, do carinho, e de atenção, eles pedem mais ainda. Todo o cuidado com a higiene é pouco, mesmo por que, na maioria das vezes, os resultados não são muito bons. Resumindo: Dão trabalho, e muito.
O condomínio distante é um convite à mudança. Uma casa com quintal, brinquedos para as crianças, espaço para os bichos. Só, que o sujeito tem que sair uma hora antes e gasta uma hora a mais para voltar. O resultado é que o tempo que tem disponível em casa fica reduzido em pelo menos umas duas horas. Isso fica pior quando se considera que a ideia era fazer a casa para poder aproveitá-la. Mas, não. O tempo extra vai todo embora no trânsito.
O trabalho exagerado e mal pensado é outra marca registrada das auto armadilhas. Lembretes, roteiros bem estabelecidos, contato pessoal e uso do telefone não são usados como poderiam ser. Como num ritual de auto flagelação, o coitado vai escolher tudo da pior maneira possível para fazer. E acaba trabalhando mais que todos, e fazendo as pessoas trabalharem com ele.
A imaginação dos condenados por si mesmos é enorme. Matricular as crianças para estudar do outro lado da cidade. Ir ver os pais em outro bairro todos os dias. Escolher um pet shop ou um salão de beleza lá no fim do mundo. Nunca mudar o caminho para ir ao trabalho ou a algum lugar para tentar melhorá-lo também é muito importante.
A criatividade é muito grande.
Somente a tentativa constante de melhorar as condições de vida para si mesmo e para a família pode fazer com que esse quadro triste mude um pouco. Um pouco de bom senso ao fazer as escolhas, já visualizando o futuro que elas fornecem pode trazer um bônus enorme de tranquilidade e bem estar.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Como Envelhecer – Bertrand Russel
Até a data da publicação deste texto o google não retornou nada que parecesse uma tradução melhor do original - Growing old - de Bertrand Russel. Surgiu por isso a ideia de publicá-lo.
A tradução é bem livre e deve haver uma ou outra frase totalmente nova aqui e ali para reforçar a ideia transmitida, pois essa perde força ao ser traduzida para o português. Pura responsabilidade ou irresponsabilidade do autor.
Envelhecendo - Bertrand Russel
Apesar do titulo, o
artigo trata, na verdade, este artigo fala de como não envelhecer. Isso é muito mais
importante na minha idade.
Meu primeiro conselho: Escolha bem seus
ancestrais. Apesar de meus pais terem morrido novos, eu venho fazendo
como meus ancestrais. Meu avô materno, na verdade, foi tirado da
flor de sua juventude na idade de 67 anos, mas meus outros avos
viveram mais de 80. Dos mais antigos eu descobri apenas um que não
viveu muito. Ele morreu de uma doença rara, hoje, tendo sua cabeça
cortada. Uma bisavó, amiga de Gibbon, for até os 92. fazendo terror
até o fim.
Minha avó materna, teve 9 crianças vivas, uma morreu na
infância e vários abortos. Tão logo ficou viúva, se voltou para a
alta educação feminina. Ela foi uma das fundadoras da Faculdade de
Girion. e trabalhou duro para que as mulheres pudessem ser médicas.
Um dia, na Itália, viu um idoso cavalheiro muito triste. Ela
perguntou por que e ele disse que acabava de se separar de seus dois
netos. "Abençoado seja! Eu tenho 72 netos. Se eu ficar triste
cada vez que me separo de um deles, eu sofreria muito". Eu
prefiro a opinião dela. Depois dos 80 anos, com dificuldades para
dormir, lia ciências populares. Eu acho que ela não teve tempo de
perceber que estava envelhecendo. Essa é a receita ideal: Tendo
amplos e definidos interesses e atividades, que estejam ao seu
alcance, não ha motivo para se pensar no numero de anos que você já
viveu, e menos ainda que te falta pouco tempo. Com respeito a saúde,
não tenho nada útil a dizer, pela pouca experiência com doenças.
Como e bebo o que quero e durmo quando não dá para ficar acordado.
Não faço nada especificamente bom para a saúde, pois o que gosto
de fazer e, em geral, saudarei. Psicologicamente. há dois perigos a
se evitar. Um deles e ficar absorvido pelo passado. Isto é, não se
deve viver de memórias de lembranças dos grandes dias, ou de
tristeza pelos antigos que já MO/Ter1311. Os pensamentos devem se
voltar para o futuro e para aquilo em que e possível fazer alguma
coisa. Nem sempre e fácil. O passado vai ficando pesado. É fácil
pensar que as emoções andam mais fortes em sua mente. Sendo e
verdade, deite se esquecer. Se você se esquecer. o mais certo e que
não era verdade. Deve-se evitar também o apego a juventude para
sugar sua vitalidade . As crianças crescem e saem de nossas vidas.
Continuar ligado a elas, pode te transformar num fardo, a menos,
estranhamente. elas precisem disso. Não se deve esquecê-la. mas o
interesse deve ser apenas contemplativo, ou filantrópico. mas não
emocional e chato. Animais são indiferentes as crias assim que elas
vêem alem de si mesmas. Mas o ser humano estica a infância,
dificultando esse momento. O bem estar na velhice e maior pua quem
têm fortes interesses interpessoais em atividades propilas para a
idade. É ai que vale a experiência e onde ela pode ser usada com
liberdade. Não adianta falar as crianças para não errarem. Elas
não acreditam em você, e os erras são parte importante da
educação. Mas sem interesses alheios as pessoas, você pode achar
sua vida vazia sem contato com seus filhos e netos. Somente privando
os de interesses materiais, como um Empréstimo ou fazendo-lhes unta
roupa, e que você fera certeza de que eles estão por perto pela sua
companhia. Alguns idosos são oprimidos pelo medo da morte. Na
juventude isso se justifica. Os podem ter medo de serem mortos em
batalha. Justifica-se a amargura de achar que lhes podem ser
retiradas as melhores coisas da vida. Mas os idosos já conhecem as
alegrias e sofrimentos da humanidade, e depois de tanta coisa, o medo
da morte e pobre e ignorante. O melhor meio de superar isso e variar
os interesses e torna-los mais impessoais. até que o ego se acomode
e sua tida. gradualmente. passe a fazer parle da vida universal. A
vida deve ser como um rio. Pequena no começo, limitada pelas
margens, descendo apaixonadamente por rochas e quedas d'água. Aos
poucos, o rio cresce, as margens se alargam e a água flui mais
devagar no final. Sem aviso maior, ela se mistura ao mar. Sem dor,
acaba sua existência individual. O homem que. idoso. Viva sua vida
assim, não tema a morte, ele sabe que sua obra continua. Essa
certeza faz todo o resto ser melhor recebido. Devo desejar morrer
ainda ativo , ciente de que os muros se encarregarão de tudo, após
min e contente com o pensamento de rumo foi possível ter feito tudo.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Desobedecendo Newton
Ter
as reações certas nos momentos certos é fácil.
Ação e reação são muito fáceis de vivenciar. O ser humano é treinado para isso desde a infância.
Difícil é se educar para
fazer o melhor possível quando tudo é adverso, quando as coisas não dão
muito certo.
Todo mundo espera que você haja de determinadas maneiras em certas situações.
Sentir-se
incomodado por ter que ficar esperando, por exemplo. Ter aquela impaciência no
trânsito quando ele está lento é o normal.
Em geral é possível até sistematizar como vão funcionar as emoções das pessoas quando confrontadas com certos impulsos. A certeza da previsibilidade do comportamento humano é um prato cheio para os empresários.
As empresas de televisão, por exemplo, vivem disso. Ao
produzirem emoções baratas para quem assiste a uma novela já se sabe que quem está descansando e se divertindo não quer muito trabalho em equacionar uma ideia ou apreciar uma arte mais complexa.
Entre
as crianças e adolescentes essa reação negativa se manifesta geralmente pela falta de vontade de estudar. A vontade
acordar mais tarde. A "raivinha" por causa de um professor mais
severo.
Isso é o básico.
Qualquer ser humano se comporta assim, naturalmente.
Difícil, mas extremamente recompensador é reverter as situações e fazer o inesperado.
Tente
ver as vantagens de acordar mais cedo, por exemplo.
É possível até colocar no
papel, mesmo. O dia mais longo. Uma quantidade maior de tarefas que
podem ser feitas. Tirar mais tempo para si mesmo.
E não é tão difícil assim conseguir contrariar as expectativas. Basta usar a cabeça procurar formas de se posicionar a respeito do assunto e ver como se poderia reagir de outra forma. Uma boa leitura, jogos mentais.
Um exercício interessante para quem tem problemas para se levantar:
Tente fingir por algum tempo que você não consegue se levantar. Pense no prejuízo advindo dessa sua incapacidade. Pense em quantas pessoas cheias de tarefas não conseguem se mover por não conseguirem sair da cama. Pense em como vai ser triste desistir de tudo, das suas metas, de boa parte das amizades. Pense que não vai encontrar os amigos gente boa, não vai sentir o cheiro do café na casa dos outros.
Um dos aspectos negativos dessas reações tão previsíveis é o fato de que se pode perder boas oportunidades por causa delas. Uma dificuldade inicial com um idioma, por exemplo, pode causar uma reação negativa que pode redundar em que a pessoa nunca venha a aprender essa língua. Nesse caso, todas as oportunidades ligadas ao conhecimento em questão estarão sendo jogadas fora.
Aquele
professor mais exigente pode ser o que faltava para você começar a
levar a sério a escola. Pode ser nesse momento que você vê que há
motivos bons para trabalhar mais firme nos deveres de escola, por
exemplo. Mesmo por que, um dos motivos pelos quais ele pode parecer
severo é pelo fato de você parecer fraco. Portanto, a melhor maneira de
reagir a ele é provar o contrário.
Um dos nomes para a capacidade em reagir de maneira diferente da maioria pode ser maturidade. Ela também é o conhecimento, a ciência do resultado a ser obtido com essa ou aquela atitude. Em gera, acompanhando a maturidade vem também a capacidade de conhecer os próprios limites e superá-los.
Maturidade é, entre outras coisas, a capa que veste os fortes.Treinando
bastante, ela pode chegar de uma maneira muito mais tranquila e com enormes benefícios.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
2014 World Cup at Brazil - we survived!!!
I was in Brazil during the 2014 World Cup.
Some experiences can not be lost.
It Should be written for posterity so that was exciting.
I went to a city called Belo Horizonte.
The National soccer team of my country would play some games there.
The hotel that hosted me was on the other side of town.
We arrived about 3 or 4 days before.
We know a historic City called Ouro Preto.
Beautiful old town, with many old houses.
Impressive as the tires of the cars are good, in Brazil.
Because the asphalt is very bad.
Really, you have to be very happy to come back to the hotel alive.
A lot of curves and twisty roads.
In many places, you never know what the trucks occupy the entire track
So you have to guess which side you can pass with security.
But we survived.
We then went to the Serra do Cipo.
Very beautiful place if you finally get there.
We decided to stay for a night there.
Because at the first day, we could only get there at 04 p.m.
We ate lots of food, including a strongly smelling thing called “piqui”.
There are interesting types of foods at Brazil.
The human digestive system can not modify the huge smell of food when it enters
And the smell is the same when the food comes out of our body.
“Piki, plantain banana, acai” ... All very exotic and smelly ...
With great difficulty, we managed to get back to hotel in time to go the first game ...
Paying for hosting in two places at once ...
We arrived at the hotel after lunch time on the first game ...
We are glad why someone told us to get out quick to go to game ...
We left at 3 pm. Luck!
Still had time to watch the second time of the play...
And the bus had bathroom ...
To return was more quiet ...
We saw the sunrise on the bus ...
Would have been fine, if it was not an accident ...
Killed only 5 people ... They said it was easy ...
They say it happens in many "anel rodoviário"
This trap traffic would be like a highway around the city ...
But once you enter, it takes a lot of time to get out ...
It gives the impression that there are people living and reproducing there...
And dying... a lot...
Because it comes at great cost and hardly get out ...
After these time, my team was playing in Brasilia ...
They said it was the capital of the country ..
There are no sidewalks ...
Cars park on 90th where the sidewalk would be ...
Also park anywhere they can ...
There are cars everywhere in Brazil ...
Even inside the houses ...
They say taxes were reduced ...
Funny, why a Corolla in Brazil costs more than four times what it costs in my country ...
It was fun trying to get on the stadium...
We went out in the morning ...
For the game that was going to happen at night ...
Someone suggested that walking would be better ...
But we thought we were going to have heat stroke and dehydration ...
We just know the restaurants 24 hours ...
And all the girls who attended the night away at the streets...
Then we was getting used to sleeping on the bus,
But, every long and bad night finally becomes a sunrise...
My team lost ...
And I went back to my country ...
I can not miss Brazil much...
But if I have to go back there to watch another Cup
It will be easy ...
Instead of booking a hotel,
Just book a bus ..
And that is a good bus ...
Some experiences can not be lost.
It Should be written for posterity so that was exciting.
I went to a city called Belo Horizonte.
The National soccer team of my country would play some games there.
The hotel that hosted me was on the other side of town.
We arrived about 3 or 4 days before.
We know a historic City called Ouro Preto.
Beautiful old town, with many old houses.
Impressive as the tires of the cars are good, in Brazil.
Because the asphalt is very bad.
Really, you have to be very happy to come back to the hotel alive.
A lot of curves and twisty roads.
In many places, you never know what the trucks occupy the entire track
So you have to guess which side you can pass with security.
But we survived.
We then went to the Serra do Cipo.
Very beautiful place if you finally get there.
We decided to stay for a night there.
Because at the first day, we could only get there at 04 p.m.
We ate lots of food, including a strongly smelling thing called “piqui”.
There are interesting types of foods at Brazil.
The human digestive system can not modify the huge smell of food when it enters
And the smell is the same when the food comes out of our body.
“Piki, plantain banana, acai” ... All very exotic and smelly ...
With great difficulty, we managed to get back to hotel in time to go the first game ...
Paying for hosting in two places at once ...
We arrived at the hotel after lunch time on the first game ...
We are glad why someone told us to get out quick to go to game ...
We left at 3 pm. Luck!
Still had time to watch the second time of the play...
And the bus had bathroom ...
To return was more quiet ...
We saw the sunrise on the bus ...
Would have been fine, if it was not an accident ...
Killed only 5 people ... They said it was easy ...
They say it happens in many "anel rodoviário"
This trap traffic would be like a highway around the city ...
But once you enter, it takes a lot of time to get out ...
It gives the impression that there are people living and reproducing there...
And dying... a lot...
Because it comes at great cost and hardly get out ...
After these time, my team was playing in Brasilia ...
They said it was the capital of the country ..
There are no sidewalks ...
Cars park on 90th where the sidewalk would be ...
Also park anywhere they can ...
There are cars everywhere in Brazil ...
Even inside the houses ...
They say taxes were reduced ...
Funny, why a Corolla in Brazil costs more than four times what it costs in my country ...
It was fun trying to get on the stadium...
We went out in the morning ...
For the game that was going to happen at night ...
Someone suggested that walking would be better ...
But we thought we were going to have heat stroke and dehydration ...
We just know the restaurants 24 hours ...
And all the girls who attended the night away at the streets...
Then we was getting used to sleeping on the bus,
But, every long and bad night finally becomes a sunrise...
My team lost ...
And I went back to my country ...
I can not miss Brazil much...
But if I have to go back there to watch another Cup
It will be easy ...
Instead of booking a hotel,
Just book a bus ..
And that is a good bus ...
Copa do Mundo 2014 - eu sobrevivi...
Tradução meio tosca do depoimento de um gringo falando sobre a Copa do Mundo de 2014, no Brasil:
Eu estive no Brasil durante a copa de 2014.
Algumas experiências não podem ficar perdidas.
Devem ser escritas para a posteridade de tão emocionantes que foram.
Eu fui a uma cidade chamada Belo Horizonte.
A seleção do meu país ia jogar alguns jogos lá.
O hotel que me hospedou ficava do outro lado da cidade.
Cheguei uns 3 ou 4 dias antes.
Fomos conhecer Ouro Preto.
Bonita cidade antiga, com muitas casas antigas.
Impressionante como os pneus dos carros são bons, no Brasil.
Pois o asfalto é muito ruim.
Realmente, Você tem que ficar muito feliz de chegar vivo.
Curvas e muitas curvas nas estradas.
Em muitos lugares, que nunca se sabe quais são, os caminhões ocupam a pista toda
Então você tem que adivinhar de que lado passar.
Mas sobrevivemos.
Fomos então à Serra do Cipó.
Lugar muito bonito, quando se chega lá.
Acabamos tendo que nos hospedar por lá.
Pois no primeiro dia, só conseguimos chegar onde íamos às 04 horas da tarde.
Comemos muita comida, inclusive uma coisa cheirosa chamada piqui.
Interessante certas comidas do Brasil.
O sistema digestivo humano não consegue modificar muito o cheiro de quando tal comida entra
E o cheiro é o mesmo quando a comida sai do nosso corpo.
Piqui, banana nanica, açaí... Tudo muito exótico e fedorento...
Com muito custo, conseguimos voltar a tempo de ver o primeiro jogo...
Pagando hospedagem em dois lugares ao mesmo tempo...
Chegamos no hotel depois do almoço no dia do primeiro jogo...
Ainda bem que alguém nos avisou para sairmos rápido para ir ao Mineirão...
Saímos às 3 horas da tarde. Sorte!
Ainda deu tempo de assistir o segundo tempo...
E o ônibus tinha banheiro...
Para voltar foi mais tranquilo...
Vimos o nascer do sol no ônibus...
Teria sido bonito se não fosse um acidente...
Matou só 5 pessoas... Disseram que foi pouco...
Dizem que acontecem muitos no “Anel Rodoviário”
Essa armadilha de trânsito seria como uma highway em torno da cidade...
Mas depois que se entra, demora-se muito a sair...
Dá mesmo a impressão de que existe gente morando e se reproduzindo ali
Pois com muito custo se entra e quase não se consegue sair...
Depois o meu time foi jogar em Brasília...
Dizem que é a capital do País...
Não há calçadas...
Os carros estacionam em 90º onde seria a calçada...
Também estacionam em qualquer lugar que conseguem...
Há carros para todos os lados no Brasil...
Até dentro das casas...
Dizem que os impostos foram reduzidos...
Engraçado por que um Corola no Brasil custa mais de 4 vezes o que custa no meu país...
Era muito divertido tentar chegar no campo...
Saíamos de manhã...
Para o jogo que ia acontecer à noite...
Alguém sugeriu que caminhando seria melhor...
Mas achamos que íamos ter insolação e desidratação...
Muito quente aquela cidade...
Acabamos conhecendo os restaurantes 24 horas...
E todas as meninas que atendiam pela noite afora...
Só tivemos que tomar cuidado pois algumas meninas tinham um apêndice externo...
Depois já estava me acostumando a dormir no ônibus,
Graças a Deus, toda noite escura acaba tendo um fim...
O meu time perdeu...
E eu voltei para o meu país...
Não consigo sentir muita saudades do Brasil...
Mas se tiver que voltar lá para assistir outra copa
Vai ser fácil...
Ao invés de reservar um hotel,
Basta reservar um ônibus..
E que seja um bom ônibus...
Eu estive no Brasil durante a copa de 2014.
Algumas experiências não podem ficar perdidas.
Devem ser escritas para a posteridade de tão emocionantes que foram.
Eu fui a uma cidade chamada Belo Horizonte.
A seleção do meu país ia jogar alguns jogos lá.
O hotel que me hospedou ficava do outro lado da cidade.
Cheguei uns 3 ou 4 dias antes.
Fomos conhecer Ouro Preto.
Bonita cidade antiga, com muitas casas antigas.
Impressionante como os pneus dos carros são bons, no Brasil.
Pois o asfalto é muito ruim.
Realmente, Você tem que ficar muito feliz de chegar vivo.
Curvas e muitas curvas nas estradas.
Em muitos lugares, que nunca se sabe quais são, os caminhões ocupam a pista toda
Então você tem que adivinhar de que lado passar.
Mas sobrevivemos.
Fomos então à Serra do Cipó.
Lugar muito bonito, quando se chega lá.
Acabamos tendo que nos hospedar por lá.
Pois no primeiro dia, só conseguimos chegar onde íamos às 04 horas da tarde.
Comemos muita comida, inclusive uma coisa cheirosa chamada piqui.
Interessante certas comidas do Brasil.
O sistema digestivo humano não consegue modificar muito o cheiro de quando tal comida entra
E o cheiro é o mesmo quando a comida sai do nosso corpo.
Piqui, banana nanica, açaí... Tudo muito exótico e fedorento...
Com muito custo, conseguimos voltar a tempo de ver o primeiro jogo...
Pagando hospedagem em dois lugares ao mesmo tempo...
Chegamos no hotel depois do almoço no dia do primeiro jogo...
Ainda bem que alguém nos avisou para sairmos rápido para ir ao Mineirão...
Saímos às 3 horas da tarde. Sorte!
Ainda deu tempo de assistir o segundo tempo...
E o ônibus tinha banheiro...
Para voltar foi mais tranquilo...
Vimos o nascer do sol no ônibus...
Teria sido bonito se não fosse um acidente...
Matou só 5 pessoas... Disseram que foi pouco...
Dizem que acontecem muitos no “Anel Rodoviário”
Essa armadilha de trânsito seria como uma highway em torno da cidade...
Mas depois que se entra, demora-se muito a sair...
Dá mesmo a impressão de que existe gente morando e se reproduzindo ali
Pois com muito custo se entra e quase não se consegue sair...
Depois o meu time foi jogar em Brasília...
Dizem que é a capital do País...
Não há calçadas...
Os carros estacionam em 90º onde seria a calçada...
Também estacionam em qualquer lugar que conseguem...
Há carros para todos os lados no Brasil...
Até dentro das casas...
Dizem que os impostos foram reduzidos...
Engraçado por que um Corola no Brasil custa mais de 4 vezes o que custa no meu país...
Era muito divertido tentar chegar no campo...
Saíamos de manhã...
Para o jogo que ia acontecer à noite...
Alguém sugeriu que caminhando seria melhor...
Mas achamos que íamos ter insolação e desidratação...
Muito quente aquela cidade...
Acabamos conhecendo os restaurantes 24 horas...
E todas as meninas que atendiam pela noite afora...
Só tivemos que tomar cuidado pois algumas meninas tinham um apêndice externo...
Depois já estava me acostumando a dormir no ônibus,
Graças a Deus, toda noite escura acaba tendo um fim...
O meu time perdeu...
E eu voltei para o meu país...
Não consigo sentir muita saudades do Brasil...
Mas se tiver que voltar lá para assistir outra copa
Vai ser fácil...
Ao invés de reservar um hotel,
Basta reservar um ônibus..
E que seja um bom ônibus...
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Fundamentalismo e ignorância
O fundamentalismo depende de um ciclo de ignorância para existir.
A ignorância começa na cabeça do guia que já não sabe as consequências dos seus atos;
Depende muito de achar um vazio quase absoluto na cabeça do crente, do seguidor;
E depende ainda que essa ignorância seja preservada fechando o próprio universo à interação com outros meios para se preservar.
A mente doentia já existe, antes do líder atingir o grupo e conseguir poder sobre ele. O que não existia e nunca vem a existir é a preocupação em ter cultura de verdade, em encontrar a verdade. Na cabeça doente e ambiciosa do lobo, do usurpador, o futuro já está preparado mas não depende de que ele desenvolva conhecimento, absorva informação. Não há preocupação de ter uma formação decente.
Maturidade e sentimentos bons, então nem pensar. Todos os movimentos, mesmo os aparentemente bondosos são conduzidos no sentido de prejudicar alguém e tirar dinheiro para si.
Desde Hitler - que até enganava bem como falso erudito - aos grandes líderes da bandeira vermelha, dos barbudos que falam árabe aos pastores ricaços o poder tinha que envolver a mitificação. Até hoje acontece isso por aí afora. Até entre o povinho que da ditadura militar tinha general que gostava de falar que nunca havia lido um livro. Mesmo que fosse mentira, ainda mostra bem muito o valor mínimo que esses monstros dão à cultura.
Entre os fiéis é que a falta de informação, de cultura e de estudo campeia solta, mesmo. Entre os líderes é necessário aprender pelo menos um pouco para saber enganar. Mas para ser enganado, quanto mais burro, melhor.
Quando foi dito, "vinde a mim as criancinhas" o sentimento era de pureza. Nos tempos de hoje o importante é que o subjugado seja o mais tapado possível. Daí ele vai acreditar em tudo. Vai se deixar enrolar e enredar indefinidamente pelo poder e o carisma dos que o lideram.
Só pode ser excesso de alienação, de ausência de pensamento próprio o fato de que um sujeito possa pensar em dar um cartão de crédito a um imbecil que diz conduzi-lo. Também não lhe passa pela cabeça que possam haver artistas por ali fingindo fazer o mesmo para que ele os imite.
Mas apenas ter ignorância não é o bastante. Ela precisa ser reforçada e protegida. Nesse sentido, nada supera as religiões para criar um sistema de crença que desacredite qualquer coisa que não o interessa. Com a pecha de mal, de diabólico, qualquer discussão arriscada é evitada e preserva o desconhecimento do crente em relação à verdade.
Exemplo é o fato de qualquer ataque à humana estrutura da religião é imediatamente assumido como um ataque à própria divindade. A utilidade desse ardil é evidente. Se não é possível atacar as religiões sem atacar a Deus, então os homens que a conduzem jamais poderão ser atacados. E nessa confusão entre Deus, religião e seus guias humanos e sujeitos a faltas, quem perde é o seguidor que nunca tem a consciência do que está acontecendo com ele.
Somente a permanência na ignorância da própria realidade é que permite ao crente continuar dominado pelo seu senhor. Isso funciona tanto com os sacerdotes, quanto com os ditadores quanto com qualquer líder que queira se apossar de uma alma humana. Ele tem que se apossar de uma mente vazia, sem instrução e mantê-la assim. Ele também não precisa de instrução. Todo o seu tempo tem que ser investido em ganhar mais com as situações que propõe. Acima de tudo suas imposições tem que tentar disfarçar a obrigação que o crente tem de não ver a verdade do que está acontecendo. Mais um ponto na escala de mediocridade para vários países em desenvolvimento por ai...
Um lixo chamado MacDonalds
O lugar é ruim de forma esférica. De todos os lados que se olhe é ruim.
Seja pela comida que é fabricada e cujo sabor é conseguido por meio de sabe-se lá que artifícios;
Seja pelos funcionários mal educados e mal treinados...
Seja pelas filas monstruosas e pelas quais tanta boa se obriga a sofrer;
Mais ainda, pelo barulho feito por clientes, caminhões de abastecimento e máquinas durante a madrugada.
A comida desse lixo não apodrece. Basta procurar na internet é fácil ver...
http://entretenimento.uol.com.br/noticias/efe/2012/04/10/projeto-fotografa-ha-2-anos-lanche-de-fast-food-que-nao-apodrece.htm
Alguma coisa muito errada deve haver.
Os funcionários são contratados pela má qualidade dos serviços. Até bem pouco tempo atrás, conseguiam não pagar nem o salário mínimo aos funcionários, fazendo esquema de redução de horas diárias. Resultado: um bando de mal vestidos, mal humorados, irônicos e idiotas que não sabe ou não quer fazer o serviço direito.
Quanto as filas, várias pessoas já passou o desprazer de tentar comer esse lixo e desistir por causa das filas. Domingo à noite é o ideal. O buzinaço fora de hora já comprova tudo. E por falar em Barulho...
Ainda há os barulhos na madrugada que arrebentam qualquer vizinho:
O bêbado que passa às 03hs da manhã para comer antes de ir para casa. Com medo de descobrir a mãe dormindo com o cara da obra, o carinha fica ali bêbado e gritando e criando caso. Se fosse só comprar o pasto e ir embora. Não! O cretino tem que ficar ali, acelerando o carro. E a empresa tem que fazer lucro e abusa dos vizinhos com o barulho enorme que é feito...
Ainda há o maquinário. O próprio maquinário dessa empresa já é ensurdecedor. Ar condicionado, estufas, caldeiras, seja lá o que for, não é bom... O barulho vai pela noite afora...
Mas ainda tem mais. O caminhão do abastecimento. O caminhão deles tem um motor de carro no refrigerador que fica ligado a noite inteira. Ao invés do cretino do motorista ir estacionar lá na casa da genitora ávida por dinheiro que lhe pôs no mundo... Não! Tem que parar a infeliz da geringonça dele bem na cara da loja. Os vizinhos, que já são constantemente sacaneados, ainda tem que dormir com aquele barulho na cabeça...
Nem se pense em reclamar à Prefeitura. O serviço só funciona de dia. E se você quiser fazer uma queixa tem que estar preparado para acompanhá-los na fiscalização. Ou seja, você tem que se expor e ainda ajudar a prefeitura a fazer o serviço dela. Nada mais grave ou imbecil do que se espera do serviço público. Mas que deve ser relatado para que ninguém crie esperanças.
Reclame aqui, Reclame Aqui!!! não adianta, pois eles não perdem tempo em responder a uma reclamação. Pelo menos aqui no blog parece que não vão conseguir reprimir o protesto...
Seja pela comida que é fabricada e cujo sabor é conseguido por meio de sabe-se lá que artifícios;
Seja pelos funcionários mal educados e mal treinados...
Seja pelas filas monstruosas e pelas quais tanta boa se obriga a sofrer;
Mais ainda, pelo barulho feito por clientes, caminhões de abastecimento e máquinas durante a madrugada.
A comida desse lixo não apodrece. Basta procurar na internet é fácil ver...
http://entretenimento.uol.com.br/noticias/efe/2012/04/10/projeto-fotografa-ha-2-anos-lanche-de-fast-food-que-nao-apodrece.htm
Alguma coisa muito errada deve haver.
Os funcionários são contratados pela má qualidade dos serviços. Até bem pouco tempo atrás, conseguiam não pagar nem o salário mínimo aos funcionários, fazendo esquema de redução de horas diárias. Resultado: um bando de mal vestidos, mal humorados, irônicos e idiotas que não sabe ou não quer fazer o serviço direito.
Quanto as filas, várias pessoas já passou o desprazer de tentar comer esse lixo e desistir por causa das filas. Domingo à noite é o ideal. O buzinaço fora de hora já comprova tudo. E por falar em Barulho...
Ainda há os barulhos na madrugada que arrebentam qualquer vizinho:
O bêbado que passa às 03hs da manhã para comer antes de ir para casa. Com medo de descobrir a mãe dormindo com o cara da obra, o carinha fica ali bêbado e gritando e criando caso. Se fosse só comprar o pasto e ir embora. Não! O cretino tem que ficar ali, acelerando o carro. E a empresa tem que fazer lucro e abusa dos vizinhos com o barulho enorme que é feito...
Ainda há o maquinário. O próprio maquinário dessa empresa já é ensurdecedor. Ar condicionado, estufas, caldeiras, seja lá o que for, não é bom... O barulho vai pela noite afora...
Mas ainda tem mais. O caminhão do abastecimento. O caminhão deles tem um motor de carro no refrigerador que fica ligado a noite inteira. Ao invés do cretino do motorista ir estacionar lá na casa da genitora ávida por dinheiro que lhe pôs no mundo... Não! Tem que parar a infeliz da geringonça dele bem na cara da loja. Os vizinhos, que já são constantemente sacaneados, ainda tem que dormir com aquele barulho na cabeça...
Nem se pense em reclamar à Prefeitura. O serviço só funciona de dia. E se você quiser fazer uma queixa tem que estar preparado para acompanhá-los na fiscalização. Ou seja, você tem que se expor e ainda ajudar a prefeitura a fazer o serviço dela. Nada mais grave ou imbecil do que se espera do serviço público. Mas que deve ser relatado para que ninguém crie esperanças.
Reclame aqui, Reclame Aqui!!! não adianta, pois eles não perdem tempo em responder a uma reclamação. Pelo menos aqui no blog parece que não vão conseguir reprimir o protesto...
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Cooperativas de crédito, corra delas!!!...
O que são
cooperativas de crédito?
Supostamente,
seriam entidades criadas para satisfazer os interesses de crédito e
acumulação de poupança de determinados grupos. Os empregados de
uma empresa, vários pequenos investidores, pequenos produtores
rurais.
Como deviam
funcionar?
Pequenas
contribuições mensais formariam um caixa principal, um valor
inicial a partir do qual seria possível fazer alguns empréstimos.
Também caberiam contribuições um pouco maiores que fariam parte do
capital da cooperativa e que aumentariam a participação do
cooperado no patrimônio líquido da entidade.
Também
poderiam ser feitas aplicações financeiras normais, como é feito
num banco de investimento. As sobras, o que seria o lucro nas
operações de empréstimo e aplicações da cooperativa no mercado,
seriam rateadas proporcionalmente ao patrimônio de cada
participante, no fechamento do balanço, no início de cada ano,
baseando-se no resultado do ano anterior.
O que pode dar
errado?
O problema é
que por causa da ambição, do desconhecimento ou da má intenção
dos seus diretores, algumas vezes essas sobras, ou os lucros com as
operações do ano anterior não são devidamente distribuídos.
Depois de anos e anos pagando mais de 10% sobre o valor acumulado de
patrimônio, as cooperativas têm coragem de começar a pagar somente
4 ou 5%.
Outras, pior
ainda, sempre acumulam valores pequenos nos patrimônios de cada
participante, que nunca reclamam pois não param para fazer as contas
ou não se importam devido ao valor investido ser muito baixo.
Claro que no
meio disso aí ainda pode haver várias sacanagens que não são de
conhecimento público. Podem estar sendo pagos aluguéis, viagens,
contas telefônicas ou várias outras “benesses” aos seus
diretores ou protegidos. O pequeno investidor, a exemplo do mercado
financeiro é o mais prejudicado pois não tem condições
intelectuais e mesmo materiais de sequer imaginar o quanto pode estar
sendo roubado.
E a lei, não
faz nada a respeito, não?
A legislação
é toda preparada por grupos de interesse que possuem maneiras
especiais de influenciar na criação das normas. Um político bem
tratado aqui, um burocrata colocado no local certo ali. E vão sendo
criadas as condições plenamente legais para que não possa se
criticar, muito menos processar legalmente os diretores para que a
divisão dos lucros seja feita de maneira mais correta.
Recentemente o Banco Central publicou alguma coisa que proibiu que as cooperativas pagassem mais que a taxa selic como remuneração de seus sócios. Como assim? Então o lucro das empresas também deverá ser limitado? A cooperativa é uma iniciativa capitalista e que não pode ser limitada por uma canetada. Neste universo geral de sacanagem, alguns acréscimos são bem mais que um cerejinha. Na realidade, são mais uma melancia detonada em cima do bolo dos outros.
Recentemente o Banco Central publicou alguma coisa que proibiu que as cooperativas pagassem mais que a taxa selic como remuneração de seus sócios. Como assim? Então o lucro das empresas também deverá ser limitado? A cooperativa é uma iniciativa capitalista e que não pode ser limitada por uma canetada. Neste universo geral de sacanagem, alguns acréscimos são bem mais que um cerejinha. Na realidade, são mais uma melancia detonada em cima do bolo dos outros.
E piora?
Claro!
Antigamente, tais entidades eram autônomas e respondiam diretamente
ao Banco Central. Por causa de algum evento desconhecido do grande
público mas devidamente explicável por vários outros
acontecimentos envolvido a política brasileira dos últimos anos,
não existe mais o nome da entidade a que as pessoas se afiliaram.
Existe apenas um “grande irmão” que açambarca todos os outros e
que não inspira a mesma confiança supostamente mais inocente do
momento em que as cooperativas foram criadas.
Como evitar o
problema?
Somente se afiliando se
não houver outra forma de escapar disso. Profissionais que precisam
se associar para reduzir custos como abastecimento de veículos,
compra de equipamentos e garantir a movimentação do negócio não
têm muito o que fazer. O máximo que podem fazer é pedir o contínuo
funcionamento de uma auditoria independente, rezando muito para que o
auditor não receba um “por fora” para ficar cego.
Mas servidores
públicos e outras pessoas que não vão perder nada por não se
associarem devem fugir disso. É muto importante não confundir com
sindicatos que são formados para tratar de interesses da classe e
que por ordem do Banco Central não podem ter atividades financeiras.
Mas, onde houver dinheiro, todo cuidado é pouco pois a tentação
dos diretores é muito grande.
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