terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Eu sou pior que o Bolsonaro

Capitão Bolsonaro, por ser figura pública e por ter convicções mais legalistas que as minhas, não pode se exacerbar de determinados limites.
Talvez pela minha própria insignificância, eu tenho direito de propor ações mais impactantes e que REALMENTE tenderiam a resolver o problema deste País.
Entenda-se que não questiono ideias como GOLPE, Intervenção Militar, FACISMO, ou qualquer dessas porcarias.
Sobretudo, quero deixar bem claro que não sou contra nenhum grupo que esteja DISPOSTO A CONTRIBUIR de alguma forma para o bem deste País. Neste sentido, um Bom Brasileiro, mesmo que nascido fora daqui, mas, um bom cidadão, sempre será importante para a reconstrução dessa josta.
Não cabe abrir mão de qualquer cor, status social, capacidade intelectual (exceto o povinho manipulado pelos petistas). Estamos todos nessa.
Quanto mais gente melhor. Só não há espaço nessas mudanças para comunistas.
Os que não são assassinos, são ignorantes e desconhecem o funcionamento dessa ideologia pelo mundo.
Outro fato óbvio: Se os bens disponíveis na economia são escassos ( primeiro dia da aula de macro-economia) todo comunista tinha que abrir mão de luxos burgueses: ar condicionado, direção hidráulica no carro. Tô falando em atestado de pobreza mesmo. E isso eles não fazem de jeito nenhum.
Por isso são inúteis na proposição de mudanças decentes e honrosas, e sobretudo minimamente inteligentes na estrutura de um país
Tendo em vista o que já foi dito, aqui vai uma lista de ideias e mudanças que realmente impactariam a bagunça generalizada que virou a banãnia:
Descobri que eu sou pior que Bolsonaro
1 – Lugar de criminoso reconhecido é na vala, ainda que seja necessário um processo judicial SUMARIO para fazer sabão dele;
2 – Tapa na cara e cadeia para mulher de criminoso;
3 – Tratamento de corrupção como crime HEDIONDO e tratamento de traficante para políticos cuja corrupção foi constatada;
4 – Prisão em caráter administrativo para chefes de movimentos sociais e políticos corruptos;
5- Cobrança generalizada de impostos para igrejas e quaisquer outras instituições que não sejam indubitavelmente filantrópicas;
6 – Cobrança, pelo valor real, do valor diário dos custos de cada preso tanto em penitenciárias quanto em delegacias;
6 – Idade máxima para acesso ao estudo universitário gratuito para pessoas que nunca tenham trabalhado;
7 – Proibição e extinção do ensino ideológico em qualquer atividade de ensino;
8 – Aferição periódica do aprendizado dos alunos de quaisquer Escolas, Públicas ou privadas com a exclusão sumária de indivíduos com resultados pífios.
9 – Nos casos tratados no inciso 8, Trabalho obrigatório em atividades manuais com reavaliações periódicas da capacidade de aprendizado;
10 – Exames de sanidade para todos os sem teto com o devido recolhimento e reeducação para o trabalho daqueles que se revelarem realmente doentes;
11- Nos casos do inciso 10 em que não for constatada insanidade, prisão com trabalho, semi-voluntário;
12 – Revogação da atual constituição visando sobretudo a revogação das cláusulas pétreas que protegem vagabundos, sobretudo juízes, outros togados e políticos corruptos;
13 – convite às forças armadas para participação apolítica no processo de forma a criar atividades verdadeiras, ou seja, trabalho, para milhares de soldados que o país emprega e que ficam desocupados grande parte do tempo;
E por aí vai...

Bolsonaro é o Papa, perto do que estou sugerindo aqui... 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Arvores, Coisas e Pessoas

Como é bonito ver um ipê na paisagem,
Ipê Amarelo

Ipê Roxo

Sibipiruna ou embaúba  também é bom
Para quem sabe diferenciar a imagem,
Mas sempre são apenas isso, nem som.

Algumas coisas já nos são mais valiosas,
De cada uma delas precisamos no dia-a-dia;
Significam muito ou pouco, poucas são ociosas.
Flor da Sibipiruna
Muito difícil passar sem elas sequer um dia.

Pessoas de verdade, são o que importa, de certo
O dia é mais completo, com quaisquer de seus atos.
Embaúba Branca
Nos sentimos diferentes quando estão por perto
Somos melhores somente com pequenos contatos.

Cabe a cada um tentar descobrir o que quer er;
Agir, pensar e existir procurando um caminho;

Para VERDADEIRO SER HUMANO que é, crescer. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A musica brasileira de hoje em dia por um fictício repórter americano

A musica tocada nas rádios no Brasil de hoje pode ser classificada em três correntes básicas. Em que pese a riqueza da mpb (musíca popular brasileira sobretudo dos anos 60 a 80), samba e música rural de raízes existente mas que já não tem a popularidade de antigamente. Outra ressalva, é que percorrendo o dial verifica-se que pelo menos um terço das emissoras se dirigem apenas ao público evangélico o que não será alvo do nosso texto refiro-me apenas ao gosto popular e às rádios de apelo comercial.
Dito isso, verificamos em tais rádios populares apenas três tipos de música: A música rural adaptada à atualidade e portanto desprovida de singularidade, sendo praticamente uma fórmula a ser preenchida para o agrado de boa parte da juventude, e chegando a ser chamado de "sertanejo universitário". Neste caso podemos citar, com raríssima, exceções, apenas uns cinco ou seis temas a serem tratados, como a) a mulher que partiu e não voltará - emigrante b) o homem que foi traído - chifrudo; c) O hiper ego do autor da letra e ou do intérprete que é o melhor de todos os homens da festa e que certamente ficará com quantas e quais mulheres ele quiser ficar.
Há ainda a d) a volta à roça, em que são relacionadas exaustivamente as qualidades do interior pobre e miserável da realidade brasileira, e e) o superbêbado, que quanto mais alcoolizado, mais viril fica (o que destoa totalmente da realidade e ainda incentiva o consumo desnorteado de álcool pelos mais jovens e desavisados).
Por outro lado temos uma corrente musical que é filha torta do funk americano e que é cantado em português sobretudo pela incapacidade de seus compositores de conduzi-las no idioma de origem. Sobre tal corrente também se diz que é "negra" dando a entender que possuiria raízes afro-brasileiras. O que se detecta entretanto na maioria das letras é a repetição de temas romântico pouco elaborados, a ostentação, a apologia ao crime e a valorização de comportamentos ilegais de forma geral.
Por fim, trataremos do tipo de música denominado de "axé" e seus congêneres. Este, mais complexo envolve até mesmo referências à música caribenha e ao samba. Os temas, entretanto, denotam a mesma pobreza de mensagens que os outros tipos de "música" citados antes. Aumenta ainda o impacto negativo a pecha que esse tipo musical tem de ser música negra, e que remete à africanidade de parte do povo sem, no entanto, respeitar as caraterísticas de sua origem.
Vê-se que se trata na realidade de uma musicalidade rústica baseada na percussão, possivelmente hominídia, ideia essa reforçada pela pobreza das letras que em muitas partes se resumem ao entoar de variações de vogais tipo "ae... ae... ae..." Dessa forma o que passa a ser tratado como "letra" é na realidade um retrocesso na musicalidade do Brasil, o que inclusive beira à própria involução do ser humano que é flagrado a disparar sons guturais que poderiam ser ouvidos entre seus antepassados de 70 a 80.000 anos atrás.
Darwin se revira na cova...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Mágoa, perdão e pensamento

A melhor maneira de perdoar é reconhecer que não existiu a ofensa. Por mais elaborado e trabalhoso que seja, acredite e crie formas de acreditar que aquilo que para Vc pareceu uma ofensa era apenas o melhor que a pessoa tinha para oferecer. Quem fez uma coisa errada e que poderia te magoar e portanto, demandar o seu perdão, foi a outra pessoa, e não você. Não carregue a culpa de uma outra pessoa que na maioria das vezes não sabia nem que estava te magoando. Resumindo: Não se deixe magoar e você estará livre para perdoar até por que não houve uma verdadeira ofensa. Não espere muito dos outros, não leve tudo a sério, respeite a idade, a experiência e até mesmo a capacidade mental reduzida dos outros. "Nunca Serão"!!!! Pense nisso. Muitas pessoas nunca serão capazes de entender o nível de ofensa, de desprezo, de falta de consideração e de gratidão que estão cometendo com você.
Um exercício interessante para quem pretende se livrar de uma mágoa: 
Questionário para acabar com a mágoa:
Vários momentos na nossa vida poderiam ser melhor aproveitados se parássemos para SISTEMATICAMENTE, estudar o que está acontecendo conosco. No caso que agora exponho, trata-se da desqualificação da mágoa, da tristeza gerada por uma situação ou por uma pessoa. Mas na nossa vida, em geral, usar um método qualquer para destrinchar uma situação complicada pode ser tanto um exercício intelectual quanto espiritual. Tentemos. 
1)      Liste 3 atitudes diferentes que a pessoa que te fez um mal poderia ter tido naquele momento: 
2)      Para cada uma dessas atitudes, pense em uma consequência boa e outra ruim da opção tomada pela pessoa: 
3)      Liste 3 motivos pelos quais você se tornou objeto daquele mal que lhe foi impingido:
4)      Liste 3 coisas que você aprendeu com o que aconteceu; 
5)      Liste 3 motivos pelos quais você está melhor, agora, do que se aquilo não tivesse acontecido; 
6)      Liste 3 três formas pelas quais outras pessoas podem passar bem pela mesma situação; 
7)      Liste 3 ou mais efeitos verdadeiros do mal que te fizeram;  
8)      Destes efeitos, caso negativos, escreva a forma como tem superado ou pretende superar o que aconteceu? 
9)      Você realmente gostaria que aquilo não tivesse acontecido? Conte em uma frase como estaria sua vida agora. 
10)   Como seria hoje, o seu estado de espírito e a sua bagagem emocional se não tivesse lidado com o que te fizeram de ruim? 
11)   O que você aprendeu com o que aconteceu? 
12)   Existe alguma força superior como um costume, uma religião, instituição ou uma tradição que são mais responsáveis pelo sentimento ruim provocado em você que a própria pessoa a quem você atribui a culpa pelo mal passado?
Em seguida, procure listar mais motivos para desclassificar a ofensa recebida. Não custa nada e  você vai preenchendo suas memórias com bons sentimentos ou boas justificativas para o acontecido.
Faça isso para o máximo de situações desagradáveis pelas quais tenha passado e estude caso a caso. Em certo momento, você vai encontrar padrões de comportamento SEUS que colaboraram para que aquela situação tenha acontecido. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Não pensar é não viver - vidas desafiadas

Alguns Homens não fazem certas atrocidades, como no caso das guerras e da corrupção, por não acreditarem no Ser Humano. As Guerras, inclusive a urbana são feitas, mais das vezes, por que o próprio Ser Humano não Acredita em si mesmo. Não têm consciência de si mesmo. Vide os europeus no início do Século XX. E os próprios brasileiros nos dias de hoje.
Na Europa do início do Séc.XX, os poloneses não esperavam pela Guerra e não modernizaram suas armas. E pagaram caro com o massacre, com o genocídio generalizado. Só na floresta de Katin foram mais de 12000 oficiais e intelectuais mortos a tiros, manual e pessoalmente pelos russos.
Ao mesmo tempo, os pacatos cidadãos alemães do entre guerras acreditavam em qualquer coisa e obedeciam sem discutir a qualquer tipo de autoridade.
Ao mesmo tempo, os franceses curtiam, pelo menos a maior parte deles, as suas belíssimas ribaltas e a vida festiva e não se defenderam como deveriam. Aliás como o fizeram em várias outras situações.
Quase ninguém se preparou para o que viria. Poucos tinham consciência mais clara do que eram e faziam.
A preparação melhor acontecia em maior grau e de forma infeliz com os queriam, e se organizavam, ainda que precariamente, para fazer o mal, como foi o caso dos Nazistas. Nem mesmo eles estavam tão preparados assim para o que propuseram a fazer. Tanto que foi grande a derrocada que viveram ao final de mais de 5 anos de guerra.
Não havia uma entidade, uma instância que fosse capaz de produzir o aviso de que alguma coisa ia explodir. Os intelectuais foram relegados ao isolamento, talvez procurado e preparado por eles mesmos, até por soberba e vontade não se misturarem com os mortais.
Só quando os grandes nomes judeus começaram a ser expulsos das universidades e dos postos que ocupavam, alguma luz pode ter se acendido. Entre eles, os banqueiros e donos de grandes fortunas que não coadunavam com o regime.
Apesar de tudo, poucos foram os que fugiram a tempo e em segurança.
Nos dias de hoje vivem-se tempos de descrença e alienação no Brasil.
Basta ver o tipo de música que faz mais sucesso e da qual a alienação é a marca registrada. O pequeno rol de temas não foge muito à exaltação dos valores materiais, ao sexo desenfreado e quase sempre apenas fictício, à incitação à violência e ao crime e mais uma meia dúzia de temas dos quais não se foge.
Entre os temas mais inocentes está a eterna vontade retornar aos valores mais simples e que também não deixa de ser alienada e irresponsável. Do tipo em que o autor da letra não consegue mais viver na cidade. Também se fala em futebol como se fosse, e é em muitos casos, a única razão de existir da maioria das pessoas.
Como na frase atribuída a Renato Russo, o que importa é o presente, sem grandes preocupações com os resultados e com o que virá.
De toda a forma, a falta de questionamentos existenciais e de engajamento político é uma demonstração de alienação. Letras como Geração Coca-cola, Que País é esse ou Vento do Litoral, feitas por Renato Russo não se encaixam na existência da grande maioria dos jovens. Não foi só a batata frita que venceu. O mcdonalds e o sertanejo universitário, eternamente no primeiro semestre da "facul", é que fazem a cabeça, cheia do mesmo gel do penteado, dos graduandos do presente, no Brasil.
O resultado, mesmo que indireto é a guerra. Se não há motivação política para uma guerra entre nações, ela é feita nas ruas. Ela é fruto da falta de engajamento e da ignorância generalizada. O raciocínio é até simplista mas óbvio: Se o graduando e até mesmo os graduados e pós graduados da universidade não ligam para a busca de valores e questionamentos mais elevados, o que dizer do marginal, daquele que fugiu da escola lá pela 6ª ou 7ª série? Nesse contexto é que surgem os extremos e o mal que se avoluma nas páginas policiais.
De qualquer maneira, é uma guerra. Poucos são os que perdem. Em geral, marginais matam marginais e a notícia vira apenas estatística não dando muito trabalho à polícia. O problema só toma corpo quando o mal sai das áreas mais pobres da cidade e ataca a classe média. Somente aí é que a notícia vira indignação. Mas o processo e a ignorância não são o bastante para ver as verdadeiras causas...






sábado, 17 de agosto de 2013

Cúmulo da burrice e da ignorância

Desabafo de quem "tentou" dormir numa cidade extremamente bagunçada e sem lei, em um final de semana das férias:
"Pirapora, meia noite e meia, hora, de uma sexta para sábado...
02 de agosto de 2013...
Realmente a burrice de nosso povo não tem limites...
Às vezes parece que a burrice brasileira não é incômoda...
Somos burros mas não agredimos ninguém...
Tirando os paraguaios e as memórias do duque de caxias, nada poderia ser dito contra nós...
Mas a burrice também pode extrapolar...
É o caso dessa cidade!!!"
É o tal do som de carro aliado à incapacidade de se fazer valer a autoridade numa terra de ninguém...


10 motivos para a Universidade ser comunista

Em certos casos é necessário ser bem explícito para levar as pessoas a pensarem...
Por que as universidades, professores e estudantes de nível superior, geralmente das áreas de ciências humanas, têm tanto empenho em defender o comunismo?
Por que se arriscam tanto a tomar posição de DEFESA de alguns tipos como Lênin, Fidel Castro e Guevara, mesmo sabendo, e lhes sendo claro que:
a) tais regimes não funcionam economicamente;
b) matam muito para se manterem, e
c) não garantem a mínima qualidade de vida a quem não for do partido, ou seja, a uma minoria?
Claro que não se pode responder a tal pergunta somente com um pequeno texto. Mas é possível especular bastante os motivos de assumirem esse risco.
O assunto fica mais interessante ainda, quando se pensa que quem se arrisca, supostamente, é gente que pensa mais que a média do nosso povo.
Esses são apenas alguns exemplos de como pode ser útil agitar uma bandeira cujo vermelho significa muito mais SANGUE que qualquer outra coisa...
Defender o comunismo:
1 – tira a responsabilidade de ser eficiente;
R – Sempre existe e existirá o questionamento de que o dinheiro gasto nas escolas públicas de educação superior deveria dar retorno aos cofres do governo e, assim, indiretamente, atender as necessidades de desenvolvimento do país. Com o comunismo esse problema está resolvido.
Para comunistas não existe competição. O pedreiro, por exemplo, deve ganhar o mesmo que o médico que passou anos e mais anos na escola. Então, sendo o país comunista, acabou-se qualquer questionamento sobre a eficiência com que deve ser gasto o dinheiro para o ensino superior. Daí para o gasto desenfreado com projetos absurdos e sem qualquer ligação com o real, basta apenas um pulinho.
2 – Ajuda a incriminar o empresariado pelos problemas econômicos;
R – O empresariado é a classe capitalista na cabeça dos comunistas com roupa de marca ou cigarrinho de maconha na boca (muitas vezes os dois). Assumindo e reforçando continuamente a posição de serem comunistas, o pessoal da “academia” tira de si qualquer responsabilidade pelo sucesso ou insucesso do país. Cientes de que um regime comunista verdadeiro e JUSTO é impossível, lutam sempre por uma utopia inalcançável - utopia é inalcançável. Como ela não chega, podem continuar pondo a culpa nos outros e não em si mesmos pela falta de mudanças.
3 – Finge que não faz política mas faz;
R – Os estudantes e professores comunistas são como moças, donzelas que sublimam seu desejo sexual. Aqui, no caso, a inocência, a candura vem de , supostamente, não haver empenho em fazer política. SUPOSTAMENTE, pois o que conta não é o que se fala. É o que se faz, e quando, por exemplo, se abre um “Centro de Difusão do Comunismo” como na UFOP, o que conta não é a mensagem transmitida, mas os resultados obtidos. Podem falar o tempo todo em diversidade de ideias, mas quando se defendem regimes mantidos por nomes como Lênin, Stalin, Mao Tsé Tung ou Fidel Castro, não importa o nome que se está dando, mas o que se faz é a defesa do mal indiscutível que esses caras fizeram.
4 – Ajuda a inventar motivos para gastar;
R – Fazer muitas despesas é muito importante em um órgão público. É gastando muito que se vai conseguir agradar os amigos, por exemplo. E nem precisa ser de maneira ilícita, não. Aquela viagem internacional, aquele congresso sobre o formato da asa da libélula lá na sibéria. Qualquer coisa ajuda. Todo mundo fica feliz quando há motivos para esbanjar.
Apareça alguém para se posicionar a respeito da proteção às formiguinhas do campus, arranje mais uns 5 ou 6 que o apoiem e logo já poderá conseguir uma verba para iniciar um estudo, para iniciar uma comissão, para preparar um congresso, que vai produzir anais, que serão base para reflexão, e que serão fontes para vários doutorados, que criarão um novo curso superior.
Neste curso, com ampla grade curricular, serão estudadas as enormes dificuldades por que passam as formiguinhas nos campi das universidades. Será ensinado a construir túneis, com a ajuda de engenheiros, claro, para que possam passar por baixo da estrada, protegidas dos carros. Serão estudadas as melhores formas de reprodução das formigas no trânsito da escola. E o mais importante de tudo, será criado um departamento inteiro com orçamento próprio e totalmente AUTÔNOMO para gerenciar tudo que se refira às formiguinhas do campus... E gastar muito...
5 – Cria polêmica e ganha espaço na media;
R – A diversidade de ideias é muito importante. Questão de bom senso. Do brainstorm dos vários conhecimentos de uma sociedade é que vão surgir as boas ideias verdadeiras e APLICÁVEIS a uma sociedade. Mas quando se defendem utopias inexistentes - utopias são inexistentes - fica fácil conseguir publicidade. As pessoas e instituições que têm os “pés no chão” não vão perder muito tempo com essas discussões e o mérito de revê-las, muito superficialmente, como sempre, vai recair sobre a media, que faz o que quiser da informação. E sobretudo a propaga e valoriza as mais estapafúrdias ideias.
6 – Nega a verdade extra acadêmica;
R – É importante reforçar a dicotomia, a separação entre o ambiente acadêmico e a vida. Repisando-se expressões como autonomia, subversão e opressão, os teóricos ficam com todo o poder para criar, ou tentar criar o seu mundo próprio, regido pelas próprias regras. Afinal de contas, a ambição por poder é uma companhia constante da vaidade. A mesma vaidade que faz tantas pessoas procurarem indefinidamente aumentar e se vangloriarem de suas vitórias acadêmicas.
Interessante é que a ambição por glória parece caminhar na direção contrária dos resultados verdadeiros. Einstein não teve muito tempo para se vangloriar. Feynman, com certeza, não se vangloriava de seus feitos, até por que deveu os dois cânceres de que morreu à sua obra.
O certo é que a Universidade ou a academia, como se quiser chamar, precisa de regras próprias a serem ditadas e editadas em seu próprio ambiente e em seu próprio proveito. Mais ou menos como se faz no legislativo. Deixar que a busca de eficiência ou a competição passem a fazer parte, pelo menos explícita do seu dia a dia não interessa a ninguém. Assim a permissão, mesmo que fictícia, de que se propague o comunismo é uma forma bem confortável de continuar mantendo o poder.
7 – Quando combatida pode-se fazer de vítima;
R – Nada melhor que ser incompetente no mundo acadêmico. A compaixão é uma virtude na academia. Ajuda-se um pouco aqui, defende-se um amigo ali. Tudo do bom e do melhor , principalmente, para quem é fraco. Mesmo se essa fraqueza é causada por se defenderem causas mortas. No caso dos comunistas da academia, o posicionamento do lado “mais fraco” acaba, com pouca dificuldade, lhes rendendo a posição de “minorias” ou seja, tem que ser defendidos. Não importa o tamanho da idiotice que se estiver defendendo.
8 – Faz média com professores e alunos alienados;
R- Não faz nada mal um pouco de propaganda positiva. Sobretudo se o cargo de reitor é conseguido no voto. Por que não se “alinhar” com os comunistas do local. Afinal de contas, quanto mais alienado, mais fácil de ser manipulado. Gastamos um pouquinho aqui e ali com um novo “brotinho” do manifesto comunista. Continuamos fazendo tudo como acharmos melhor. E pronto, continuaremos a nos reeleger, indefinidamente.
O cruel disso tudo é que a liberdade conseguida pela administração quando consegue conter os comunistas em suas bolhas pode ser usada para o bem e para o mal. Bem utilizada, as escolas de ciências humanas continuam lá, no seu cantinho, idolatrando assassinos e a escola ainda consegue produzir algo de bom na engenharia, na medicina e e em outras áreas. Mal utilizado, o sossego conseguido pelo gestor vai virar é dinheiro na sua conta, com projetos voltados apenas para os ganhos pessoais de quem cuida do dinheiro.
O ideal seria participação e engajamento verdadeiro, não em causa própria, o que fica até barato para ser administrado. Mas em prol do verdadeiro desenvolvimento das instituições e dos respectivos resultados.
9 – Atende a pressupostos teóricos muito difundidos;
R – É enorme a gama de conhecimento gerado em torno da defesa do comunismo. O pior é que não se trata de defesa do comunismo. Geralmente, o conhecimento produzido se refere à opressão que a sociedade faz sobre o indivíduo como é o caso de Foucault e da escola de frankfurt. Mas é facílimo transferir o questionamento do poder para a bipolaridade entre comunismo e capitalismo, quando se quer. Sobretudo devido à simplificação que é um costume muito comum do ser humano e, inclusive dos senhores doutores comunistas de plantão. É muito fácil se posicionar em apenas um lado das coisas e não mergulhar na verdade dos outros. Logo quem, supostamente, deveria ser capaz de como o “filósofo” se por de fora do movimento para observá-lo melhor.
10 – Alimenta o ego de muitos e distrai a mente.
R – Mesmo o mais eficiente, inteligente e diligente dos alunos ou dos mestres de engenharia ou o professor de cirurgia geral podem precisar de uma catarse. Todo mundo precisa desabafar e se descontrair com alguma coisa. A distração faz parte da vida. Por que não se envolver com utopias, supostamente, inofensivas e gente tão inocente a ponto de acreditar nelas. É como ver uma novela que se desenvolve no mundo real. Como é utopia, nunca vai sair do papel e das mentes das pessoas, mesmo. Nunca vai mudar o statos quo. Então por que não relaxar e gozar?
Vamos fazer passeata, vestir a camisa do tchê, chamar os amigos de “reacinhas” e tudo mais. É tudo brincadeira. Afinal de contas, nós vamos continuar a viver, mesmo, é com o salário produzido pela exploração que o empresário faz com o trabalhador.
Afinal, nós todos sabemos que a principal diferença entre capitalismo e socialismo é quem sangra o povo: se são os empresários ou se são as minorias representadas pelos membros dos partidos.

Aliás, essa parte do ego explica muita coisa. Em muitos casos, mesmo o comunista mais chique, aquele que não abre mão da roupa de marca ou da viagem internacional, continua agindo como um alienado mental ao defender suas ideias. O curioso é que se tal empenho em lutar pela causa fosse revertido em vontade ganhar dinheiro, ele não precisaria esperar o salário da universidade para satisfazer seus caros gostos pessoais. Ele poderia transferir seus ímpetos para a iniciativa privada e conseguir altos ganhos devidos à sua vontade se dar bem. Poderia até gerar empregos. Talvez. Mas, com certeza, seria bem mais ético... 

A parte triste dessa história é que significa menos um ponto, ainda, infelizmente, para as ciências humanas. Além de só servirem, maioria das vezes, para produzir mais e mais trabalhos e ideias sobre os mesmos pontos, pois raras vezes são capazes de criar projetos práticos e úteis para o desenvolvimento do país. A própria sociedade em geral, no mundo inteiro, não pode se orgulhar de ter obtido sucessos e mais sucessos devido à influência das ciências humanas. Não existe um equivalente nas ciências humanas de uma invenção do avião, do computador, ou da cura da varíola ou da paralisia infantil.
Freud até que chegou perto. Quem o leu e aprendeu sobre sua obra é capaz de reconhecer sua grandeza direta e indireta. Chomsky também semeou muita coisa boa. Mas nada que pudesse ser tateado e que beneficiasse diretamente às classes mais humildes...    
Ainda conseguem piorar o negócio fazendo gastos inúteis e criando caso com a população que quer trabalhar e produzir de verdade. Os que querem trabalhar, felizmente, não são apenas os empresários. Não! Muitos humildes trabalhadores e gente da classe média, geralmente pais e mães dessa turminha, já sabem que não adianta ficar questionando demais. Não! O importante é trabalhar e buscar algum objetivo verdadeiro para melhorar a vida, tanto individualmente, quanto a do povo.