Em certos casos é
necessário ser bem explícito para levar as pessoas a pensarem...
Por que as
universidades, professores e estudantes de nível superior,
geralmente das áreas de ciências humanas, têm tanto empenho em
defender o comunismo?
Por que se arriscam
tanto a tomar posição de DEFESA de alguns tipos como Lênin, Fidel
Castro e Guevara, mesmo sabendo, e lhes sendo claro que:
a) tais regimes não
funcionam economicamente;
b) matam muito para se
manterem, e
c) não garantem a
mínima qualidade de vida a quem não for do partido, ou seja, a uma
minoria?
Claro que não se pode
responder a tal pergunta somente com um pequeno texto. Mas é
possível especular bastante os motivos de assumirem esse risco.
O assunto fica mais
interessante ainda, quando se pensa que quem se arrisca, supostamente, é gente que
pensa mais que a média do nosso povo.
Esses são apenas
alguns exemplos de como pode ser útil agitar uma bandeira cujo
vermelho significa muito mais SANGUE que qualquer outra coisa...
Defender o comunismo:
1 – tira a
responsabilidade de ser eficiente;
R – Sempre existe e
existirá o questionamento de que o dinheiro gasto nas escolas
públicas de educação superior deveria dar retorno aos cofres do
governo e, assim, indiretamente, atender as necessidades de
desenvolvimento do país. Com o comunismo esse problema está
resolvido.
Para comunistas não
existe competição. O pedreiro, por exemplo, deve ganhar o mesmo que
o médico que passou anos e mais anos na escola. Então, sendo o país
comunista, acabou-se qualquer questionamento sobre a eficiência com
que deve ser gasto o dinheiro para o ensino superior. Daí para o
gasto desenfreado com projetos absurdos e sem qualquer ligação com
o real, basta apenas um pulinho.
2 – Ajuda a
incriminar o empresariado pelos problemas econômicos;
R – O empresariado é
a classe capitalista na cabeça dos comunistas com roupa de marca ou
cigarrinho de maconha na boca (muitas vezes os dois). Assumindo e
reforçando continuamente a posição de serem comunistas, o pessoal
da “academia” tira de si qualquer responsabilidade pelo sucesso
ou insucesso do país. Cientes de que um regime comunista verdadeiro
e JUSTO é impossível, lutam sempre por uma utopia inalcançável - utopia é inalcançável.
Como ela não chega, podem continuar pondo a culpa nos outros e não
em si mesmos pela falta de mudanças.
3 – Finge que não
faz política mas faz;
R – Os estudantes e
professores comunistas são como moças, donzelas que sublimam seu
desejo sexual. Aqui, no caso, a inocência, a candura vem de ,
supostamente, não haver empenho em fazer política. SUPOSTAMENTE,
pois o que conta não é o que se fala. É o que se faz, e quando,
por exemplo, se abre um “Centro de Difusão do Comunismo” como na
UFOP, o que conta não é a mensagem transmitida, mas os resultados
obtidos. Podem falar o tempo todo em diversidade de ideias, mas
quando se defendem regimes mantidos por nomes como Lênin, Stalin,
Mao Tsé Tung ou Fidel Castro, não importa o nome que se está
dando, mas o que se faz é a defesa do mal indiscutível que esses
caras fizeram.
4 – Ajuda a
inventar motivos para gastar;
R – Fazer muitas
despesas é muito importante em um órgão público. É gastando muito que se vai conseguir agradar os amigos, por exemplo. E nem
precisa ser de maneira ilícita, não. Aquela viagem internacional,
aquele congresso sobre o formato da asa da libélula lá na sibéria.
Qualquer coisa ajuda. Todo mundo fica feliz quando há motivos para
esbanjar.
Apareça alguém para
se posicionar a respeito da proteção às formiguinhas do campus,
arranje mais uns 5 ou 6 que o apoiem e logo já poderá conseguir uma
verba para iniciar um estudo, para iniciar uma comissão, para
preparar um congresso, que vai produzir anais, que serão base para
reflexão, e que serão fontes para vários doutorados, que criarão
um novo curso superior.
Neste curso, com ampla
grade curricular, serão estudadas as enormes dificuldades por que
passam as formiguinhas nos campi das universidades. Será ensinado a
construir túneis, com a ajuda de engenheiros, claro, para que possam
passar por baixo da estrada, protegidas dos carros. Serão estudadas
as melhores formas de reprodução das formigas no trânsito da
escola. E o mais importante de tudo, será criado um departamento
inteiro com orçamento próprio e totalmente AUTÔNOMO para gerenciar
tudo que se refira às formiguinhas do campus... E gastar muito...
5 – Cria polêmica
e ganha espaço na media;
R – A diversidade de
ideias é muito importante. Questão de bom senso. Do brainstorm dos
vários conhecimentos de uma sociedade é que vão surgir as boas
ideias verdadeiras e APLICÁVEIS a uma sociedade. Mas quando se
defendem utopias inexistentes - utopias são inexistentes - fica fácil conseguir publicidade. As
pessoas e instituições que têm os “pés no chão” não vão
perder muito tempo com essas discussões e o mérito de revê-las,
muito superficialmente, como sempre, vai recair sobre a media, que
faz o que quiser da informação. E sobretudo a propaga e valoriza as
mais estapafúrdias ideias.
6 – Nega a verdade
extra acadêmica;
R – É importante
reforçar a dicotomia, a separação entre o ambiente acadêmico e a
vida. Repisando-se expressões como autonomia, subversão e opressão,
os teóricos ficam com todo o poder para criar, ou tentar criar o seu
mundo próprio, regido pelas próprias regras. Afinal de contas, a
ambição por poder é uma companhia constante da vaidade. A mesma
vaidade que faz tantas pessoas procurarem indefinidamente aumentar e
se vangloriarem de suas vitórias acadêmicas.
Interessante é que a
ambição por glória parece caminhar na direção contrária dos
resultados verdadeiros. Einstein não teve muito tempo para se
vangloriar. Feynman, com certeza, não se vangloriava de seus feitos,
até por que deveu os dois cânceres de que morreu à sua obra.
O certo é que a
Universidade ou a academia, como se quiser chamar, precisa de regras
próprias a serem ditadas e editadas em seu próprio ambiente e em
seu próprio proveito. Mais ou menos como se faz no legislativo.
Deixar que a busca de eficiência ou a competição passem a fazer
parte, pelo menos explícita do seu dia a dia não interessa a
ninguém. Assim a permissão, mesmo que fictícia, de que se propague
o comunismo é uma forma bem confortável de continuar mantendo o
poder.
7 – Quando
combatida pode-se fazer de vítima;
R – Nada melhor que
ser incompetente no mundo acadêmico. A compaixão é uma virtude na academia. Ajuda-se um pouco aqui,
defende-se um amigo ali. Tudo do bom e do melhor , principalmente,
para quem é fraco. Mesmo se essa fraqueza é causada por se
defenderem causas mortas. No caso dos comunistas da academia, o
posicionamento do lado “mais fraco” acaba, com pouca dificuldade,
lhes rendendo a posição de “minorias” ou seja, tem que ser
defendidos. Não importa o tamanho da idiotice que se estiver
defendendo.
8 – Faz média com
professores e alunos alienados;
R- Não faz nada mal um
pouco de propaganda positiva. Sobretudo se o cargo de reitor é
conseguido no voto. Por que não se “alinhar” com os comunistas
do local. Afinal de contas, quanto mais alienado, mais fácil de ser
manipulado. Gastamos um pouquinho aqui e ali com um novo “brotinho”
do manifesto comunista. Continuamos fazendo tudo como acharmos
melhor. E pronto, continuaremos a nos reeleger, indefinidamente.
O cruel disso tudo é
que a liberdade conseguida pela administração quando consegue
conter os comunistas em suas bolhas pode ser usada para o bem e para
o mal. Bem utilizada, as escolas de ciências humanas continuam lá,
no seu cantinho, idolatrando assassinos e a escola ainda consegue
produzir algo de bom na engenharia, na medicina e e em outras áreas.
Mal utilizado, o sossego conseguido pelo gestor vai virar é dinheiro
na sua conta, com projetos voltados apenas para os ganhos pessoais de
quem cuida do dinheiro.
O ideal seria
participação e engajamento verdadeiro, não em causa própria, o
que fica até barato para ser administrado. Mas em prol do verdadeiro
desenvolvimento das instituições e dos respectivos resultados.
9 – Atende a
pressupostos teóricos muito difundidos;
R – É enorme a gama
de conhecimento gerado em torno da defesa do comunismo. O pior é que
não se trata de defesa do comunismo. Geralmente, o conhecimento
produzido se refere à opressão que a sociedade faz sobre o
indivíduo como é o caso de Foucault e da escola de frankfurt. Mas é
facílimo transferir o questionamento do poder para a bipolaridade
entre comunismo e capitalismo, quando se quer. Sobretudo devido à
simplificação que é um costume muito comum do ser humano e,
inclusive dos senhores doutores comunistas de plantão. É muito
fácil se posicionar em apenas um lado das coisas e não mergulhar na
verdade dos outros. Logo quem, supostamente, deveria ser capaz de
como o “filósofo” se por de fora do movimento para observá-lo
melhor.
10 – Alimenta o
ego de muitos e distrai a mente.
R – Mesmo o mais
eficiente, inteligente e diligente dos alunos ou dos mestres de
engenharia ou o professor de cirurgia geral podem precisar de uma
catarse. Todo mundo precisa desabafar e se descontrair com alguma
coisa. A distração faz parte da vida. Por que não se envolver com
utopias, supostamente, inofensivas e gente tão inocente a ponto de
acreditar nelas. É como ver uma novela que se desenvolve no mundo
real. Como é utopia, nunca vai sair do papel e das mentes das
pessoas, mesmo. Nunca vai mudar o statos quo. Então por que não
relaxar e gozar?
Vamos fazer passeata,
vestir a camisa do tchê, chamar os amigos de “reacinhas” e tudo
mais. É tudo brincadeira. Afinal de contas, nós vamos continuar a
viver, mesmo, é com o salário produzido pela exploração que o
empresário faz com o trabalhador.
Afinal, nós todos
sabemos que a principal diferença entre capitalismo e socialismo é
quem sangra o povo: se são os empresários ou se são as minorias
representadas pelos membros dos partidos.
Aliás, essa parte do ego explica muita coisa. Em muitos casos, mesmo o comunista mais chique, aquele que não abre mão da roupa de marca ou da viagem internacional, continua agindo como um alienado mental ao defender suas ideias. O curioso é que se tal empenho em lutar pela causa fosse revertido em vontade ganhar dinheiro, ele não precisaria esperar o salário da universidade para satisfazer seus caros gostos pessoais. Ele poderia transferir seus ímpetos para a iniciativa privada e conseguir altos ganhos devidos à sua vontade se dar bem. Poderia até gerar empregos. Talvez. Mas, com certeza, seria bem mais ético...
Aliás, essa parte do ego explica muita coisa. Em muitos casos, mesmo o comunista mais chique, aquele que não abre mão da roupa de marca ou da viagem internacional, continua agindo como um alienado mental ao defender suas ideias. O curioso é que se tal empenho em lutar pela causa fosse revertido em vontade ganhar dinheiro, ele não precisaria esperar o salário da universidade para satisfazer seus caros gostos pessoais. Ele poderia transferir seus ímpetos para a iniciativa privada e conseguir altos ganhos devidos à sua vontade se dar bem. Poderia até gerar empregos. Talvez. Mas, com certeza, seria bem mais ético...
A parte triste dessa
história é que significa menos um ponto, ainda, infelizmente, para
as ciências humanas. Além de só servirem, maioria das vezes, para produzir mais e mais
trabalhos e ideias sobre os mesmos pontos, pois raras vezes são
capazes de criar projetos práticos e úteis para o desenvolvimento
do país. A própria sociedade em geral, no mundo inteiro, não pode
se orgulhar de ter obtido sucessos e mais sucessos devido à
influência das ciências humanas. Não existe um equivalente nas
ciências humanas de uma invenção do avião, do computador, ou da
cura da varíola ou da paralisia infantil.
Freud até que chegou perto. Quem o leu e aprendeu sobre sua obra é capaz de reconhecer sua grandeza direta e indireta. Chomsky também semeou muita coisa boa. Mas nada que pudesse ser tateado e que beneficiasse diretamente às classes mais humildes...
Freud até que chegou perto. Quem o leu e aprendeu sobre sua obra é capaz de reconhecer sua grandeza direta e indireta. Chomsky também semeou muita coisa boa. Mas nada que pudesse ser tateado e que beneficiasse diretamente às classes mais humildes...
Ainda conseguem piorar
o negócio fazendo gastos inúteis e criando caso com a população
que quer trabalhar e produzir de verdade. Os que querem trabalhar,
felizmente, não são apenas os empresários. Não! Muitos humildes
trabalhadores e gente da classe média, geralmente pais e mães dessa
turminha, já sabem que não adianta ficar questionando demais. Não!
O importante é trabalhar e buscar algum objetivo verdadeiro para
melhorar a vida, tanto individualmente, quanto a do povo.
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