segunda-feira, 20 de maio de 2013

O trote é o diploma

         A maioria dos diplomas de cursos superiores são o pior trote que os alunos podem receber.
         Ao fazerem seus cursos não somam méritos para que possam receber depois o retorno financeiro pelo seu esforço. Cometem desvios de conduta, distrações com prazeres e política e não têm objetivo.
         Dois, três ou até 8 ou mais salários mínimos são pagos por diplomas que não vão garantir tal renda à maioria de seus agraciados.
         Com os cursos menos prestigiados, então, é fatal. Não vão receber após formados nem o valor que pagaram de mensalidade.
         Mas, onde começa o erro?
         Vendo um trote, na rua, seja em Ouro Preto, Uberlândia ou onde for, já é possível vislumbrar algo errado.
         O nível de humilhação que é feito com os alunos, com caras pintadas, sujos e, às vezes, bêbados, são obrigados a pedir esmolas, gritar no meio dos carros e se arriscar entre os motoqueiros. Isso em           Belo Horizonte e Uberlândia, pois em Ouro Preto é pior...
         São cabelos rapados parcialmente, tabuletas com ditos ridículos e outras pérolas da selvageria e do ridículo.
         Só esse quadro já é uma boa prévia do que vai ser o curso.
         Durante o curso ainda vem as cervejadas, os namoros e todas as outras distrações.  Ainda há as greves, as mobilizações politicas e tudo que faz uma grande parte reduzir as possibilidades de se fazer um curso decente.
         A estatística que ninguém faz é o retorno social do gasto feito é péssimos alunos e péssimos cursos para a sociedade que os paga.
         Qual o professor que vai, conscientemente, fornecer os critérios ou trabalhar em projetos que mostrem a inutilidade dos gastos feitos com certos cursos. Como vão mostrar e sistematizar a penúria do objeto de seu trabalho. E que não dão mínimo retorno à sociedade e muito menos ao próprio aluno.
         Mas estão aí os novatos provando que há sangue novo para o abate. Somente depois de formados é que vão ver que taxistas, industriários e militares ganham 100 ou 150% a mais que eles, apesar de todo o tempo que ficaram esquentando as cadeiras.
        E a pegadinha pode ser para a vida toda. Apenas alguns terão recursos para tentar novas profissões que sejam melhor reconhecidas e prestigiadas.

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