terça-feira, 7 de maio de 2013

Como Envelhecer – Bertrand Russel

Até a data da publicação deste texto o google não retornou nada que parecesse uma tradução melhor do original - Growing old - de Bertrand Russel. Surgiu por isso a ideia de publicá-lo.
A tradução é bem livre e deve haver uma ou outra frase totalmente nova aqui e ali para reforçar a ideia transmitida, pois essa perde força ao ser traduzida para o português. Pura responsabilidade ou irresponsabilidade do autor.

Envelhecendo - Bertrand Russel

Apesar do titulo, o artigo trata, na verdade, este artigo fala de como não envelhecer. Isso é muito mais importante na minha idade. 
Meu primeiro conselho: Escolha bem seus ancestrais. Apesar de meus pais terem morrido novos, eu venho fazendo como meus ancestrais. Meu avô materno, na verdade, foi tirado da flor de sua juventude na idade de 67 anos, mas meus outros avos viveram mais de 80. Dos mais antigos eu descobri apenas um que não viveu muito. Ele morreu de uma doença rara, hoje, tendo sua cabeça cortada. Uma bisavó, amiga de Gibbon, for até os 92. fazendo terror até o fim. 
Minha avó materna, teve 9 crianças vivas, uma morreu na infância e vários abortos. Tão logo ficou viúva, se voltou para a alta educação feminina. Ela foi uma das fundadoras da Faculdade de Girion. e trabalhou duro para que as mulheres pudessem ser médicas. Um dia, na Itália, viu um idoso cavalheiro muito triste. Ela perguntou por que e ele disse que acabava de se separar de seus dois netos. "Abençoado seja! Eu tenho 72 netos. Se eu ficar triste cada vez que me separo de um deles, eu sofreria muito". Eu prefiro a opinião dela. Depois dos 80 anos, com dificuldades para dormir, lia ciências populares. Eu acho que ela não teve tempo de perceber que estava envelhecendo. Essa é a receita ideal: Tendo amplos e definidos interesses e atividades, que estejam ao seu alcance, não ha motivo para se pensar no numero de anos que você já viveu, e menos ainda que te falta pouco tempo. Com respeito a saúde, não tenho nada útil a dizer, pela pouca experiência com doenças. Como e bebo o que quero e durmo quando não dá para ficar acordado. Não faço nada especificamente bom para a saúde, pois o que gosto de fazer e, em geral, saudarei. Psicologicamente. há dois perigos a se evitar. Um deles e ficar absorvido pelo passado. Isto é, não se deve viver de memórias de lembranças dos grandes dias, ou de tristeza pelos antigos que já MO/Ter1311. Os pensamentos devem se voltar para o futuro e para aquilo em que e possível fazer alguma coisa. Nem sempre e fácil. O passado vai ficando pesado. É fácil pensar que as emoções andam mais fortes em sua mente. Sendo e verdade, deite se esquecer. Se você se esquecer. o mais certo e que não era verdade. Deve-se evitar também o apego a juventude para sugar sua vitalidade . As crianças crescem e saem de nossas vidas. Continuar ligado a elas, pode te transformar num fardo, a menos, estranhamente. elas precisem disso. Não se deve esquecê-la. mas o interesse deve ser apenas contemplativo, ou filantrópico. mas não emocional e chato. Animais são indiferentes as crias assim que elas vêem alem de si mesmas. Mas o ser humano estica a infância, dificultando esse momento. O bem estar na velhice e maior pua quem têm fortes interesses interpessoais em atividades propilas para a idade. É ai que vale a experiência e onde ela pode ser usada com liberdade. Não adianta falar as crianças para não errarem. Elas não acreditam em você, e os erras são parte importante da educação. Mas sem interesses alheios as pessoas, você pode achar sua vida vazia sem contato com seus filhos e netos. Somente privando os de interesses materiais, como um Empréstimo ou fazendo-lhes unta roupa, e que você fera certeza de que eles estão por perto pela sua companhia. Alguns idosos são oprimidos pelo medo da morte. Na juventude isso se justifica. Os podem ter medo de serem mortos em batalha. Justifica-se a amargura de achar que lhes podem ser retiradas as melhores coisas da vida. Mas os idosos já conhecem as alegrias e sofrimentos da humanidade, e depois de tanta coisa, o medo da morte e pobre e ignorante. O melhor meio de superar isso e variar os interesses e torna-los mais impessoais. até que o ego se acomode e sua tida. gradualmente. passe a fazer parle da vida universal. A vida deve ser como um rio. Pequena no começo, limitada pelas margens, descendo apaixonadamente por rochas e quedas d'água. Aos poucos, o rio cresce, as margens se alargam e a água flui mais devagar no final. Sem aviso maior, ela se mistura ao mar. Sem dor, acaba sua existência individual. O homem que. idoso. Viva sua vida assim, não tema a morte, ele sabe que sua obra continua. Essa certeza faz todo o resto ser melhor recebido. Devo desejar morrer ainda ativo , ciente de que os muros se encarregarão de tudo, após min e contente com o pensamento de rumo foi possível ter feito tudo.

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