terça-feira, 9 de julho de 2013

Um vulcão de qualidade e eficiência - Uma visita ao Etna

Estamos em Belo Horizonte, num quatro de julho.
Poderia ser apenas mais um aniversário da independência dos Estados Unidos.
Mas minha brilhante namorada quis ir ao Etna.
Tudo bem. Vulcão, fogos de artifício, tudo é fogo é calor... 
Primeira vez que entro na tal empresa. Estacionamento apertado com aventuras arriscadas de ter que invadir a contramão para guardar o carro. Começa aí. 
Depois, a promoção de "até 70%" que deve valer apenas para uns 2 ou 3 itens, dos quais, direito meu, não vi nenhum. Preços bem mais altos em geral, que os de lojas comuns. Muito poucos itens são "compráveis". 
Andando pela loja, não se pode voltar atrás, principalmente se estiver com carrinho. Há um percurso definido que deve ser seguido como numa romaria. 
Cismamos de lanchar. apenas um cliente estava na nossa frente. Fui ao banheiro e voltei e o cliente que estava no caixa, ainda não tinha conseguido fazer o pedido, tamanha a competência e a boa vontade das funcionárias. 
Pegamos o lanche. que se registre: uma torta de frango e uma lata de suco de pêssego para os dois dividirmos. 
Sentamos, lanchamos e fomos tentar pagar. Simplesmente as duas funcionárias que estavam atrás do balcão, que não eram a caixa, não nos perceberam. E ficamos ali parados. 
Até quando contar ou marcar o tempo no relógio para ser atendidos? E ficamos... Ficamos... Ficamos... Ficamos... e Ficamos. E ainda esperamos mais um pouquinho depois disso. 
Calmamente, como deveria ser, falei com a namorada. "Já deu, né?"... E fomos saindo com nossas compras. Ficamos mais meia hora rodando pela loja. Cheguei a abordar um empregado e informar que não havia pagado meu lanche e que estava à disposição para fazer isso. Com a humilde condição de que houvesse alguém no caixa para recebê-lo. 
Até teria lembrado, talvez, de pedir para pagar o lanche na hora de passar as minhas parcas comprinhas. Mas a fila ficou enorme. 
No altofalante alguém avisou: "Fulana e beltrana: frente de caixa". Aí a fila andou. Mas como lembrar do pagamento do lanche nessa bagunça toda? Acabou que, depois de bastante tempo, consegui abandonar tal navio. Novamente a aventura de fazer as curvas na contramão para sair. E finalmente ganhei a rua. 
Que alívio! 
A vontade voltar não é muito grande. E a de não voltar e até de ver a loja fechada é muito maior. 
Não é pelos vinte centavos, ou melhor R$10,00 do lanche. Só mandar a boleta que eu pago.

Nenhum comentário:

Postar um comentário