Curso superior!!!
Parece a garantia inexorável de um futuro melhor.
Os resquícios da importância do "Anel de Doutor" ainda andam por aí, em nossa sociedade.
Mas alguma coisa está errada.
São muitos profissionais formados a cada ano.
Em comum entre todos os cursos é a incompetência que a molecada demonstra depois de formada.
Claro que há uns poucos que fazem os deveres de casa e acabam se tornando profissionais mais decentes.
Mas é a exceção.
Mas boa parte volta a exercer exatamente as mesmas funções que faziam antes. Agora é comum que o motorista do ônibus e as caixas do supermercado tenham curso superior.
Mas não devia ser assim.
O povo, as pessoas de um país não precisam ser todos formados em curso superior.
Os profissionais liberais e futuros funcionários públicos só precisam se formar de acordo com a necessidade que o País tiver desses profissionais.
Quem paga o preço por essa massificação é o próprio povo, os contribuintes, que fazem mesmo sem querer a vaquinha para pagar a escola de tanta gente.
A obrigação do Governo não é garantir estudo a TODOS as pessoas, de acordo com as suas vontades. O que é necessário e que deveria ser a obrigação do governo é que se gastasse o mínimo necessário para colocar no mercado aqueles profissionais que realmente serão necessários.
Os estudantes também não deveriam perder o seu tempo e dinheiro em procurar cursos superiores que não vão lhes acrescentar nada à renda ou à bagagem intelectual.
Cursos feitos nas coxas e os resultados
Cursos feitos em rodas de cerveja, cigarro de palha e música sertaneja não podem, COM RARAS EXCEÇÕES, garantir que o mercado terá a quantidade certa de BONS profissionais, no futuro.
A coisa toda se torna perversa mesmo é quando se pensa que pode até acontecer de se formarem bons profissionais que não sejam devidamente absorvidos pelo mercado.
O desperdício é enorme em casos como esses, tanto para o Estado que os formou quando em nível pessoal, devido ao esforço feito em vão.
Infelizmente, a realidade hoje é que os cursos menos prestigiosos pagam salários que chegam a ser até um quarto daquele que se paga a um bom técnico de nível. médio.
E não se vê por parte do Governo o mesmo incentivo dado aos cursos particulares sendo dividido com o Ensino Técnico.
E essa inversão de valores tende a piorar, tantos são os cursos de graduação que por aí se espalham.
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